Alessio Canonice é de Ibirá- SP e colabora com este jornal
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A natureza, pelo que se denota, através das imagens da TV, vem sendo agredida, especialmente com a devastação de nossas matas e que compreendem a Amazônia, para exploração do comércio clandestino de madeira, um fato que vem de encontro à própria ecologia, ambas fazendo com que a luta pela sobrevivência se tornasse mais que uma realidade.
Dá-se a impressão de que a natureza deixou de ser pródiga, passando a viver sob ameaça das ambições de exploração da mais autêntica riqueza que possuímos, para saciar os interesses daqueles que desejam triplicar suas fortunas, dedicando-se à destruição do que temos de bom e sagrado pela vontade soberana do criador.
Ela tem que fazer milagres, para dar continuidade à vida, para que haja possibilidade de servir o bem-estar de todos, que admiram e valorizam o que brota e floresce por este Brasil afora, estando neste contexto os seres vivos de toda a espécie, notadamente as aves, que acabam em parte desaparecendo com a queima das matas. Este é o retrato que se verifica diariamente, através dos meios de comunicação.
Referidos seres são encurralados pela violência, poluição, agrotóxico, exploração econômica, desemprego e uma série de outros fatores pertinentes ao tema enfocado.
A sensação é de uma realidade preocupante. As pessoas são ameaçadas por todos os lados, e para ilustrar mais ainda este ponto de vista, tivemos recentemente ataque de terrorismo em Paris e que assombrou o mundo, diante desses ataques inesperados com bombardeio sem piedade por parte do chamado Estado Islâmico.
Não há esperança de um futuro promissor, à vista de um mundo violento, razão pela qual muitos perdem o rumo, além do desespero, que toma conta deles, pouco se importando com a vida do próximo, acrescentando a esta situação, que muitos acabam eliminando a própria vida e a de terceiros, na defesa de um ideal pouco recomendado e o bom senso é que deveria figurar em primeiro plano.
Não á fácil interpretar os sinais dos tempos e o que se passa pela cabeça daqueles que não desejam um mundo simbolizado pela fraternidade e pela felicidade do próximo, onde a destruição se coloca como destaque a todo momento e as pessoas se veem em pânico por parte da violência empregada no dia a dia pelo mundo inteiro.