Essa é do Brizola: “Estou pensando em criar um vergonhódromo para políticos sem-vergonha, que, ao verem a chance de chegar ao poder, esquecem os compromissos com o povo”. Também, tem essas outras: “A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes” (Adam Smith); “Na política, os ódios comuns são a base das alianças”(Alexis de Tocqueville); “Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público” (Thomas Jefferson).
Será que o que estamos vivenciando desmente o Brizola? Será que a segunda do Adam Smith não reflete a realidade atual onde um monte de “endinheirados” enrolados na justiça ainda continuam em algum comando público, com o povo desempregado e as empresas passando sufoco? Será que os capítulos da novela “cassa Cunha/ cassa Dilma” não refletem as alianças atuais? E a última, do Thomas Jeferson, não deixa de ser utopia neste momento, merecedora, inclusive, no atual estágio de nossa política, de uma boa gargalhada.
Quando todos os prognósticos, de pessoas com bom conhecimento dos meandros políticos e jurídicos, indicam debates(???) e possíveis tomadas de atitude para os meses de março/abril de 2016, podemos perceber que estamos vivendo num país de conto de fadas. Pessoas desempregadas, comércio em baixa, indústrias demitindo e cortando produção e os “vestais” vão prolongar essa tragédia por mais quatro meses. Isto é brincadeira, tá faltando líder aí. Tá faltando seriedade, tá faltando patriotismo. Quando um parlamento quer, ele faz, pois, representa a voz do povo.
E os governadores, como ficam nesta? Possuem responsabilidades fortes aí, e deviam conhecer o pensamento do Confúcio: “Saber o que é correto e não o fazer é falta de coragem”. Ninguém está pregando uma cassação pura e simples, apenas é preciso definições, inclusive, que a Sra. Presidenta tome atitudes que possam melhorar o país. Ou esta não é a função dela?
E o povo, como fica? Assistindo passivamente a “vaca ir pro brejo”? Nada disso, o negócio é dizer para os senhores deputados que tomem atitudes, que sejam corajosos, que alguns deixem de se preocupar com seus bolsos e pensem no povo, até porque, como diz um provérbio Chinês: “Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje”.
Nada deve ser feito tempestivamente, não podem existir badernas, o respeito precisa imperar, porém, ninguém deve ficar alheio, assim pensa o articulista e, para tanto, lembro, também, uma frase do Kennedy: “O conformismo é carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento”.
Se a população ficar entorpecida pelo noticiário diversificado e por campeonatos de futebol, se todos pensarmos que não temos força para nada, se não corrermos atrás de um país melhor, se não manifestarmos nosso descontentamento com as políticas erradas e com os políticos usurpadores, então para que serve a democracia? Lembrem-se: A União faz a força. O país está à deriva, alguém precisa assumir o manche e falar a verdade, mesmo que seja dolorida.