Penso que já escrevi que a vaca estava indo pro brejo. Pois é, penso que ela já foi e será muito difícil tirá-la do atoleiro. A vaca, no caso, é a economia brasileira, a economia dos que dependem do trabalho e de seus pequenos negócios para sobreviver. Essa é a turminha que vai sofrer.
Que pena, em plena época de Natal a população está convivendo com os piores exemplos de como não se deve tratar uma nação. A desfaçatez geral está instalada nos poderes brasileiros. Uma luta danada de algumas turminhas para não perder as boquinhas e as mordomias. O Brasil vive um tsunami de descaramento em quase todas instâncias de poder. Não dá para acreditar em quase mais ninguém instalado em algum cargo, seja ele grande ou pequeno. É um tal de salve-se quem puder, todos correndo, passando por cima dos bons princípios, esquecendo que possuem responsabilidades e deveriam ter protagonismo para ‘restabelecer a confiança na população e nos investidores. Não fazem nada a não ser “tentar tirar o próprio do ponto” e a vaca continua atolada. Se nada for feito, que faça com que a população possa ter alguma esperança, pode ser que em algum momento as ruas sejam tomadas por pessoas inconformadas, que estarão protestando sem lideranças para conduzi-las e, sem dúvida, fatos muito tristes poderão acontecer. Mais uma vez, que pena que isso possa acontecer em nosso país!!!
Mas, durante a próxima semana já é Natal. Já que os “vestais” não se importam com a gente, vamos todos procurar viver esses dias da melhor maneira. Vamos todos ter bons pensamentos, façamos preces para que os nossos semelhantes consigam ter dias melhores. Que as famílias se unam no respeito e na solidariedade. Que haja compreensão, amor e amizades em todos os lugares. Como seres humanos e racionais que somos temos a obrigação de abrigar em nossos corações os melhores sentimentos. Jamais nos deixar levar pelos péssimos exemplos, afinal, nossa consciência é que nos irá julgar enquanto vivos.
Pensem bem: quantos ricaços não estarão passando o Natal aprisionados, longe de suas abastadas famílias? Nesse caso, riqueza construída na malandragem serve para quê?
Mas, enquanto isso, vamos aproveitar para desejar um Feliz Natal a todos aqueles que passam por momentos difíceis em suas famílias, por culpa de doenças ou outras complicações. Isso mesmo, existem pessoas que mesmo não fazendo mal a ninguém carregam “cruzes” muito pesadas e fazem isto com dignidade. No Natal muitos deles não devem festejar e, sim, às vezes, dependendo de cada um, sofrerem solitariamente. Que Deus lhes dê forças para atravessarem suas dificuldades.
Nesta sexta, quando reviso o que escrevi na quinta, fiquei sabendo do falecimento do Dito da Peter Pão. Para os que ali frequentamos por todos esses anos, sem dúvida, o amigo vai fazer muita falta. Que Deus o guarde!
Mas, também, falemos um pouquinho de algumas amenidades. No último domingo o pessoal da Rádio e Jornal A Cidade foi lá para o Recanto. Jornalistas, radialistas e seus familiares, de um mesmo grupo de imprensa, se confraternizando com a maior alegria e respeito. O João Carlos até aventurou-se como mestre de cerimônias (será que ele sabe fazer?). Foi um dia muito gostoso e, por felicidade, eu e a Tereza fomos convidados. Queira Deus que isto possa se repetir no próximo ano.
Aos meus ilustres leitores, pessoas que me toleram semanalmente e me tratam com respeito, desejo-lhes não só uma noite iluminada e, sim, todas elas.
Aos meus amigos de Votuporanga, desses meus setenta anos por aqui, desejo de coração que continuem sempre com a mesma determinação de continuarem construindo uma comunidade feliz, acolhedora e respeitosa. Feliz Natal a todos.