Há0 pessoas que nasceram, como se diz popularmente, “virados para a Lua”. O Fausto Pinato parece que é um deles. Com apenas vinte mil e poucos votos foi eleito deputado federal, depois, beneficiado por um sorteio, foi para o “centro do campo” do problema do Eduardo Cunha. Deu andamento às investigações no Conselho de Ética e já fez artigo na Folha de São Paulo. Não desmereço nenhuma de suas atitudes, não as julgo, não me cabe. Acontece que o “virado para a Lua” não deixa de ser uma realidade. Nas próximas eleições, se nada acontecer até lá, o rapaz já vai ter muito mais de vinte mil votos. Política tem dessas coisas.
E o senhor Cunha, como vai ficar a vida dele? Parece que ninguém quer profetizar e, como já escrevi, nem o Mandrake, craque da mágica, tem certeza do que existe dentro da própria cartola. Apenas penso que (o Cunha) não devia ter sido tão abrupto em abrir o processo contra a presidenta. Realmente fica dando a impressão de vingança. Pensando bem, vingança não é uma atitude feliz, pelo contrário, não deixa de ser uma brutalidade aliada a baixaria.
Os eleitores desse Brasil precisam, pensando no futuro, evitar votar em pessoas vingativas. Analisar bem o candidato, conhecer seu passado e frustrações é muito importante para evitar pessoas assim.
Não tenho comentado sobre a política local, penso que não é o momento, mesmo porque muita coisa pode mudar no cenário nacional até meados do próximo ano, porém, alertar os partidos locais para que evitem colocar candidatos com perspectiva vingativa não faz mal. A cidade alcançou um patamar de desenvolvimento, e entendimento interno, que não comporta esse tipo de atitude. Se não estamos gostando da atitude do atual presidente da Câmara dos Deputados, por que haveríamos de aprovar coisa igual por aqui?
Agora, voltando a Brasília, ao centro de decisões do país, como diz o caboclo: “o trem desandou por lá”. Como vai terminar? Alguém sabe? Quando vai terminar?
Uma situação ficou legal nesta quarta: Ameaçaram a Dilma de impedimento; estavam ameaçando o Cunha de expulsão e o campeão foi o Verdão. “Eta trem bão”!!!.
Mas, voltemos a realidade dos problemas da nação. A coisa tá feia, a realidade está batendo às portas de todos. Pessimismo é diferente de realidade.
Agora vem a época de Papai Noel, sabe-se lá se a “bagunça instalada” não atravessa o ano, ou alguém vai perder a boquinha antes do Natal ou fim do ano? Eta situação difícil de “ajeitar” uma solução. Infelizmente, para os caras, quantos apadrinhados não estão dormindo assustados, não com o camburão da PF, mas, sim, com o fim das boquinhas?
Com todo esse “imbróglio”, o país precisa, ao sair desta, tomar novos rumos, privilegiar pelo voto pacífico nova leva de políticos, com mentalidades mais centradas no desenvolvimento do país.
Alguém diz por aí que o país precisa ser passado a limpo. Penso que já está sendo, ou será que somos iguais aos três macaquinhos: nada vimos; nada ouvimos; nada falamos.
Mesmo estando em dezembro, não me iludo com cartinhas para o Papai Noel com pedidos para mudar um país como o nosso, acredito que possam aparecer pessoas, a exemplo de algumas que já estão exercendo protagonismo, que façam funcionar as leis, para que o lema de nossa bandeira seja verdadeiro: Ordem e Progresso.
Uma notícia boa que li esses dias foi sobre a duplicação da Horácio dos Santos. Que o Juninho e o Bortolotti tenham sucesso nessa empreitada.