“A união faz a força”. “Sem diálogo não há entendimento”. Frases conhecidas e verdadeiras.
Por tudo que temos lido e assistido em relação ao nosso país e, também, de outros, tudo indica que os próximos tempos não serão fáceis.
Vejam bem: desde há algum tempo alguns produtos essenciais tem tido seus preços alterados para mais, bem mais. Dois exemplos fáceis são a energia e o combustível, fora alguns outros. Toda vez que toda uma comunidade paga valores maiores em produtos essenciais e cujos cofres, caixas e sedes ficam fora da cidade, sem dúvida o dinheiro da praça fica menor. Com isso, vendem-se menos em todos os balcões. E, tem mais, junto desse dinheiro que vai embora, um volume maior de impostos estaduais e federais também é arrecadado, dinheirinho que vai embora da mesma forma.
A exemplo de regiões de países que já passaram por dificuldades, devemos nós, de nossa cidade e região, cuidarmos para que nossa população passe dificuldades menores usando a criatividade e mantendo a união de propósitos em todos os seguimentos.
Estamos assistindo estarrecidos com o que se passa em determinados hospitais do país. Existem dúvidas e desencontros de informações, porém, o que mais atinge esses locais é a falta de dinheiro para pagamento de funcionários, médicos e produtos necessários para atendimento dos pacientes. E, não tenham dúvida, essas dificuldades podem chegar até nós mais cedo ou mais tarde, mesmo que no nosso caso o hospital seja administrado por pessoas altamente comprometidas e responsáveis. Apenas entendo que eles não possuem maquininha de fazer dinheiro. Se em algum momento as dificuldades forem realmente grandes, e poderão ser, a não ser que aconteça algo parecido com milagre, é preciso que todos os envolvidos cuidem do assunto com muita calma e, alguns até com bastante resignação. A luta junto aos governos deve sempre continuar, porém, é necessário perceber se os mesmos terão condições financeiras para atender todas as demandas. O diálogo em casos como esse é fundamental.
Também, no comércio, onde existem associações e sindicatos envolvidos, vai ser preciso muito diálogo, caso contrário, na intransigência de alguns, outros serão afetados, portas comerciais serão fechadas e empregos serão desfeitos. Se, por acaso, em outras regiões não existe bom entendimento, isto não quer dizer que por aqui não possa haver. Diálogo, educação e inteligência, neste caso, serão de muita importância. As vaidades ficam para depois, antes cuidemos das necessidades gerais. Dizem que é na dificuldade que se encontram boas soluções para avançar. Acredito que antes de ficarmos todos cabisbaixos com o noticiário que não tem trazido nada de animador, vamos ao diálogo, vamos a luta e, com isso, sairemos novamente a frente de muitas outras cidades.
As questões políticas municipais serão resolvidas em palanque no seu devido tempo e, espero, com educação. O Carlão e o Juninho, que cumpriram mandatos inteiros, carregam a responsabilidade de dar ao caso boas soluções e não permitir que a Prefeitura seja catapulta para outras eleições, como acontece em algumas cidades do país. As questões do dia a dia, do ganha pão das famílias, depende da união de esforços de todos os habitantes da cidade. Acredito que Votuporanga vai conseguir. Esse desabafo é a contribuição que o articulista sente-se, humildemente, no dever de oferecer a cidade.
E, um pitaco final na vida do Alckmin e da Dilma: Sejam francos com o povo, digam que o “dinheirinho” está curto, que não poderão fazer obras, até necessárias, e coloquem o que for possível na saúde e na merenda da garotada, afinal, muitos estão ou estarão desempregados e pelo menos nesses dois casos precisam ser acudidos. Isto pode lhes tirar votos (Alckmin e Dilma), mas não lhes tirará a honra de terem dito a verdade.