2016 já chegou. Como desde quarta-feira só se pensou em festa, a situação do país ficou meio esquecida e será muito bom se todos mantivermos alguma boa esperança. 2015 jamais será lembrado como um ano de boas notícias.
As dificuldades que aparecerem neste novo ano bem que poderiam ser menores do que as previsões, afinal, as famílias precisam de tranquilidade e os jovens continuarem acreditando que terão oportunidades no futuro.
Se muitos países estão se desenvolvendo enquanto o nosso regride, nem por isso devemos perder as esperanças. Mesmo nivelados por baixo, nas estatísticas globais, devemos procurar não regredir mais. Nossos governantes têm a obrigação de pensar mais no país do que em seus grupetes de poder. Se os caras percebem que não estão dando conta do recado que façam o favor de pedir demissão, renunciem e que tenham grandeza para isto.
É bastante desagradável ver um país das dimensões do Brasil passar por dificuldades econômicas e, principalmente, de moral administrativa.
Para aqueles como eu, que tivemos a felicidade de emplacar 2016 já na casa dos setenta, seria muito bom, também, emplacarmos 2017 apenas para ver o centenário da Revolução Russa, uma revolução que abateu toda uma população, que deixou um rastro de tristezas e não transformou aquele país em nenhum modelo de nação.
Que o que aconteceu até 2015 possa trazer como ensinamento que realmente o trabalho dignifica. Se o nosso país continuar sendo extremamente benevolente, em algum momento de sua história poderá “capotar” e deixar um rastro pior que o da Rússia.
Também, jamais devemos esquecer que o nosso mundo restringe-se a região em que vivemos. Muito pouco, ou quase nada, podemos fazer para acudir situações de pessoas ou povos que moram a milhares de quilômetros de nós e que tenham culturas diferentes. Isto não é egoísmo, é realismo.
Como 2016 será um ano eleitoral nos municípios, mantido o regime democrático, cabe a nós munícipes cuidarmos para que nossas cidades sejam administradas por pessoas competentes, sérias e que respeitem as possibilidades do orçamento provendo as necessidades básicas de saúde, segurança e, principalmente, educação.
No caso de Votuporanga, nossa querida cidade, temos tido sorte com as administrações. Mesmo que alguns não apoiem tudo que foi feito, ou mesmo a forma, sem dúvida, Juninho tem sido um lutador pelo progresso, tendo a seu lado o afável companheiro, Bortolotti.
Enquanto Juninho administra a cidade, o ex-prefeito Carlão, como deputado estadual, tem se dedicado a ajudá-lo. Uma dupla importante no contexto da cidade aos quais já tive oportunidade de dizer que cada um tornou-se um grande mar em política, porém, que juntos são um grande oceano na área política local. Merecem este tipo de comentário pelo trabalho que realizaram e, com certeza, ainda vão realizar. E, por isso mesmo, carregam a grande responsabilidade de, no processo sucessório municipal fazê-lo caminhar por estradas tranquilas e com o fundamental respeito a população.
Realmente, como este será um ano político, devemos respeitar todas as correntes de pensamento e grupos partidários que queiram concorrer. Que ganhe quem tiver mais votos e possa transmitir confiança nas suas propostas.
Nossa cidade chega ao ano de 2016 com uma pujança admirável, mesmo dentro do contexto nacional negativo, a luta para isto começou décadas atrás e isto não deve ser esquecido jamais. O tempo passou, muitas pessoas que foram protagonistas de grandes conquistas já não estão mais por aqui, porém, os que estamos temos o dever de manter acesa a chama da concórdia e do desenvolvimento porque este tipo de procedimento provoca esperança. O brasileiro precisa de esperança.