Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal
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Uma das maiores conquistas acaba de ser levada a efeito, através da descoberta da vacina francesa, a qual representa um avanço ao combate à dengue.
A previsão é de que esteja disponível nas clínicas particulares em maio do ano em curso, chegando posteriormente às unidades de saúde de todo o país, visando, com este objetivo, eliminar a doença com medidas preventivas e que se constituem na vacina.
É uma boa notícia, porém, não sabemos da sua eficácia e se ela se restringe a todas idades ou a algumas faixas etárias dos cidadãos entre homens e mulheres, entretanto, a verdade é que reina esperança de que a referida vacina seja a salvação contra este terrível mosquito, que já eliminou milhares de vidas no país inteiro.
Torna-se necessário dizer que, quanto maior o número de pessoas vacinadas, maiores serão os efeitos positivos, pelo menos esta é a nossa impressão, pois irá reduzir sensivelmente a demanda por atendimento nas unidades de saúde, especialmente em um dia de pico, que é de praxe, mormente no SUS (Sistema Único de Saúde).
Tem-se a impressão de que irá abrir margem para a saúde pública se aparelhar e se organizar, tão logo seja colocada em prática a vacinação, o que irá sobrecarregar os postos de saúde, caso não se adote esquema especial, para que todos tenham acesso a esta necessidade.
Eis, portanto, o ponto que permite considerar a vacina contra a dengue boa notícia, mas entendemos que, para isto, tornam-se necessários cuidados adequados por parte das famílias, evitando que o foco se alastre, procurando essas famílias estarem atentas ao problema da água parada, razão pela qual uma situação está atrelada à outra.
De acordo com os entendidos, o mosquito Aedes aegypti transmite mais de 100 tipos de doença, portanto, a solução definitiva não é a vacina que está chegando e nem ainda se chegou à conclusão real dos efeitos que poderão surtir favoravelmente ao combate ao mosquito transmissor da dengue.
Ressalte-se que, a nosso ver, basta criar o hábito, através das pessoas acima de 10 anos verificarem e vistoriarem diariamente os quintais, de modo a não permitir o acúmulo de água parada, principalmente onde contém plantas, tais como renda portuguesa, avenca, além de outras mais, que são cultivadas em pratos próprios e, ao serem regadas, a água ali permanece por alguns dias.
Esta sim, entendemos ser a vacina com a maior eficácia e que deva exigir campanhas educativas, não somente através do poder público, mas de toda a sociedade e das entidades representativas, para o bem de todos e da própria Nação.