A Neide, esposa do ex-prefeito Luiz de Haro, já falecido, me proporcionou uma grande alegria nesta quinta feira. Me convidou para visitar um Votuporanguense do passado que estava em visita na cidade. Fui ver o Tim Melhem, irmão do Cabelinho e do Faiçal que, para quem se lembra, são filhos do Mahmed Melhem que possuia uma frota de caminhões e era cerealista na Rua Goiás. Conversando com o Tim lembramos de muitas passagens do final dos anos 40 e inicio dos 50. Por isso, sempre digo que a cidade foi construída por inúmeros personagens, inclusive os que se mudaram daqui e hoje vivem em outras plagas. Como é gostoso poder rever amigos e conhecidos de outrora. Agradecer a Deus por estarmos vivos e conviver com essas oportunidades é o mínimo que podemos fazer.
O Faiçal irmão caçula do Tim jogou pelo America aqui de Votuporanga, que era o time pelo qual eu torcia. Votuporanga, no passado, teve dois times, o VEC e o América, que depois fundiram-se na Votuporanguense. O campo do America, não estádio, pois não havia isto, ficava onde hoje é a Câmara, se não me engano, ou em suas imediações.
Semana passada perguntei no artigo: E ai, vai dar zica? Vejam só, quem respondeu foi a Organização Mundial da Saúde dizendo: Vai dar, sim, cuidem-se urgentemente.
Que pena que isto esteja acontecendo em pleno século 21 com todas as tecnologias existentes. Um mosquitinho apavorando as maiores potencias do planeta. Que os técnicos e especialistas em combate de pragas cuidem logo do assunto. Só espero, agora brincando um pouco, que ninguém venha dizer que o mosquito tem tendências de direita ou de esquerda, pois, sempre existe algum “especialista em bobagens” falando asneiras para tirar a responsabilidade da reta. E não adianta querer corromper o mosquito com dólares ou reais, ele não usa isso, ele usa asas e voa levando seus malefícios.
Mas, tudo bem, vai começar o carnaval de 2016, ou seja, a continuação do de 2015. Não aquele dos bumbos e baterias que alegra e descontrai o povo, mas aquele do terror sobre o destino político de certos Frankenstains ou personagens para filmes com Boris Karloff. O espetáculo político nacional, incluído ai alguns estados, está se tornando patético e demonstrando que os aproveitadores tomaram conta da nação. Se existir exceção em algum nível, ofereçamos uma medalha de ouro para os caras. Acredito que muito pouco ouro será gasto. Que pena, repito, o Brasil não merece isto. E aproveito mais uma vez para, mesmo não sendo lido nacionalmente, lembrar aos que me acompanham, que nas eleições municipais podemos iniciar uma nova etapa, com novos e honestos personagens.
Devagar, devagarzinho o pais precisa ir mudando os personagens aterrorizadores, colocando em seus lugares pessoas bem intencionadas nos diversos cargos públicos. Chega de parasitas do poder, chega de personagens que apenas adquirem algum protagonismo por estarem aboletados em algum cargo. Que o protagonismo seja porque o cidadão é respeitado por suas boas atitudes, por sua competência e por ser um bom sujeito mesmo. Chega de profissionais da política.
Que sejam bem vindos e bem recebidos todos aqueles que vierem passar o carnaval por aqui.
E, tem mais, carnaval é festa do povo. Quem não tiver uns trocados para comprar abada junte os amigos, faça um bloco e vá para a rua com respeito e alegria. Já fizemos isso no passado e, por isso, o carnaval de Votuporanga adquiriu protagonismo regional. Hoje, graças a bons trabalhos e investimentos é conhecido nacionalmente.