Pobre povo brasileiro que sofre as consequências de uma disputa política sem fim. Pessoas sendo desempregadas, empresas passando por sufoco e os nervos de um punhado de pessoas, como se diz: “ à flor da pele”. Discussões jornalísticas sem fim sobre determinadas ordens judiciais, quando as mesmas deveriam estar sendo motivo de discussão em foros hierárquicos. A Presidente e sua “troupe” deveriam, isto sim, tomar atitudes de grandeza que amenizassem a angustia da população, jamais ficar alimentando as disputas, mesmo que os opositores sejam intransigentes. Penso que o estadista deve tomar atitudes que o leve a transpor pontes pela parte de cima, jamais por onde corre a enxurrada. Alguns pregam o “impeachment”, outros, renúncia, porém, acredito que um bom diálogo através de pessoas certas e com atitudes confiáveis possam amenizar a vida da governante e o pais seguir em frente, inclusive deixando a polícia e a justiça trabalharem em paz. Quem tiver culpa que pague e, se a fila for comprida, que cada um, em sua vez, seja penalizado pelas faltas. E, como se diz: “de mamando a caducando”.
O estrago já feito, pelo que se lê através de jornais e revistas até do exterior, demora para ser consertado, porém, precisa ter o trabalho de conserto iniciado com urgência.
Já escrevi e repito, as manifestações espontâneas de rua dizem muito, as pesquisas dizem mais. Penso que o pessoal do poder não pode ficar “dando murro em ponta de faca”, mas, isto sim, baixarem a bola, falarem com franqueza para o povo e, simplesmente, trabalharem com muita humildade, nada de fanfarronices ou palavreados provocadores, pois, o bom estadista é antes de tudo um conciliador. Acredito que se todos, de todos os lados, baixarem a bola o Brasil tem como funcionar e sair do atoleiro. Agora chega a hora dos patriotas, não dos vendilhões.
Enquanto isso nos municípios, onde candidaturas ao legislativo e executivo estão se estruturando é preciso muita calma e juízo. Ninguém deve ser impedido de ser candidato, nada, a não ser através das convenções partidárias. Aqueles que pretendam ser candidatos precisam respeitar as opiniões alheias, e se quiseram um município pacifico comecem o trabalho desde a montagem da candidatura, jamais se imponham. Que procurem pessoas da comunidade e comuniquem sua disposição, mesmo para aqueles que não estarão acompanhando sua disputa eleitoral, respeitem para serem respeitados, proponham-se construtivos, jamais vingativos, afinal após eleitos serão prefeitos e vereadores de todos da cidade. Aqui em Votuporanga, nos últimos quatro mandatos, o Carlão e o Juninho foram exemplares nessas atitudes e, deu no que deu, a cidade deslanchou com alegria. Escrevo na quinta, não tenho como imaginar o pais na sexta e no sábado. Sabe-se lá como está hoje.
Mas, vamos lá, hoje é Páscoa, algo parecido com conciliação, dia de alegria e de bom relacionamento com todos. Façamos deste dia a real passagem para dias melhores, com amizade e respeito imperando em todos os lares e lugares.
Essa semana faleceu a sogra do Carlão Haddad, moradora antiga da cidade e região e, também, do bom Caic, conhecido de todos. Que Deus lhes permita bons e tranquilos lugares.
Feliz Páscoa a todos.