Alessio Canonice é técnico em contabilidade em Ibirá e colaborador deste jornal - alessio.canonice@bol.com.br
Um dos grandes problemas de momento, trata-se da alta taxa de desemprego e a piora no mercado de trabalho, pois tudo indica que chegará ao patamar de 10% para o início do próximo ano.
Diferentes indicadores já apontam uma forte deterioração do mercado de trabalho e de abrangência Nacional, pois o emprego medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios continua a atingir o percentual de 10% no primeiro trimestre de 2.017.
À vista desses detalhes até aqui enumerados, serão 10 milhões de pessoas desempregadas em todo o paí, o que vem demonstrar uma espécie de colápso social e de difícil solução, até que o governo em nível Federal adote algumas medidas, entre elas, maior incentivo e amparo ao mundo empresarial.
Na avaliação de Pesquisa Nacional já sinalizou uma taxa de 9% no ano em curso, devendo chegar àquela taxa máxima de 10% no início de 2.017, quando haverá o fim das contratações de trabalhadores temporários, além de uma continuidade das demissões e um número mínimo de admissões, afirma Tiago Cabral Barreira, pesquisador de economia e trabalho.
No trimestre encerrado em agosto de 2.015 o desemprego apurado pela pesquisa foi de 8,7%, o maior patamar de série histórica iniciada em 2.012. O contingente de desocupados, realmente, atingiu o ponto máximo e que foi aumentando gradativamente mês a mês até chegar a uma situação insustentável neste aspecto.
Em assim sendo, o mercado de trabalho tende a piorar; o desemprego preocupante, que deverá chegar a 12% até o fim do primeiro trimestre do próximo ano, diz Sérgio Vale, economista-chefe do setor de avaliação.
Pela pesquisa mensal de desemprego, cujo levantamento engloba as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife, o que vem demonstrar a piora no mercado de trabalho evidenciada.
Em setembro de 2.015, a desocupação chegou a 7,6%, o pior resultado pora o mês desde 2.009. Eram 1,9 milhão de pessoas desempregadas e que foi progredindo dia a dia o problema enfocado. Enfim, a situação do mercado de trabalho pode ser explicada pela recessão de 2.015, a mais intensa desde 1.990 e a perspectiva de uma nova queda da atividade econômica no próximo ano.
Este, afinal, é o quadro de desemprego no Brasil, portanto, é preciso que o governo acorde o mais rápido possível, visando alternativas, para que possam minimizar o problema das pessoas a procura de um lugarzinho ao Sol, desempenhando as funções de acordo com o potencial de cada uma.
Todos nós esperamos uma reversão neste quadro. embora remota. pois a constatação de 12 milhões de pessoas desempregadas já no início de 2.017, é mais que certa, da forma com que o andar da carruagem se apresenta e que não se constitui em esperança de melhoras.