Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal – alessio.canonice@bol.com.br
Consideramos, sem sombra de dúvidas, a crise política, onde cada vez mais esquenta o caldeirão como um dos momentos mais graves e delicados pelos quais passa o Brasil.
Desde 1.964, quando os militares assumiram o poder, não temos recordação de nada parecido com o que estamos presenciando, especialmente com as imagens trazidas pela TV em uma demonstração do verdadeiro quadro, à vista dos bate-bocas durante os trabalhos legislativos entre deputados federais, principalmente, cada um defendendo seu ponto de vista.
A notícia de novas denúncias de corrupção, que envolvem personalidades do mundo empresarial e político, avoluma-se a cada dia que se sucede. Agora, com a delação do senador Delcídio do Amaral, os fatos têm vindo à tona e um dos principais nomes do PT reforça ainda mais o que foi apurado pela operação Lava Jato.
Na sequência dos fatos, tivemos a nomeação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil da Presidência, o que serviu para agravar ainda mais uma situação, que já era gravíssima, à exceção dos governistas simpatizantes do nome de Lula, tais como aqueles que se posicionaram em favor do ex-presidente nas proximidades de sua residência.
Ninguém aceita a justificativa de que o ex-presidente terá influência decisiva no diálogo com o Congresso Nacional, mormente na busca de saídas, para contornar o sério problema, que se estende sobre a crise e que se alastra por todos os quadrantes da Pátria. Para milhões, a situação já se tornou insustentável.
De acordo com os noticiários da mídia, dificilmente a população irá ignorar, que as evidências contra Lula são graves e até o momento não foi apresentada uma explicação plausível, que convença os leitores o fato de que o ex-presidente não tenha sido beneficiado com vantagens das empreiteiras denunciadas no escândalo da petrobras.
Outra situação e que se torna comprometida foi a conversa via-telefone entre ele e a presidente Dilma Rousseff, além de outras autoridades e membros ligados ao próprio governo, sendo que, além desses diálogos, deixou claro Lula o seu menosprezo pelo Congresso, pelo Ministério Público e pelo próprio Judiciário, tornando-se delicada a sua imagem.
Por mais delicado que seja o momento político, é de se esperar, que bons resultados sejam colocados em prática e é de se aguardar as decisões, tanto pelo Congresso Nacional quanto pelo Poder Judiciário, visando o melhor caminho a ser trilhado, no sentido de se tomarem decisões justas e que sejam de uma forma a preservar o bom andamento da máquina administrativa.
Enfim, acreditamos que é este o desejo de todos, que clamam por um Brasil crescendo em todos os ângulos de progresso e desenvolvimento em toda a sua plenitude.