Aristóteles já dizia: “O objeto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade (comunidade).” Digo mais, político que não age assim fatalmente vai encontrar encrenca ou desafetos, vai viver de surpresas desagradáveis.
Sem pretender ser nenhum analista, de qualquer ramo, penso que a nossa Presidente amargou a derrota na Câmara por não ter sabido conviver com os outros políticos. Sem discutir aspectos técnicos percebe-se claramente que muitos votos a favor do impeachment foram dados como troco de possíveis mal tratos e até mesmo de desprezos. O grupo que está no poder da Republica fechou-se demais, ignorou que outros políticos também, são representantes do povo. Pelo que se percebe do noticiário o grupo do poder não deixou espaços para mais ninguém. O tempo passou, e foi curto, apareceram oportunidades, e agora os que estavam alijados dão o troco. Se temos uma penca de partidos, entende-se que o governante precisa saber lidar com esse povo ou dá no que deu.
Pena que quem sofre é toda uma população, pena que as pessoas que estão no Poder ficam teimando em fincar o pé no pedaço e, com isso, o pais vai cada vez mais “levando a breca”.
Já escrevi por aqui, e tenho comentado com amigos, que não sou daqueles que culpam os partidos, culpo pessoas que estão em partidos e que cometem absurdos. De acordo com nossa atual legislação os partidos precisam existir, até para que possam haver candidatos em eleições, e se a pessoa for boa e confiável o partido é mera circunstância, e que em Votuporanga seja assim para as próximas eleições.
Essa situação vivida por nossa Presidente precisa ser analisada por todos os outros mandatários, sejam estaduais ou municipais, para que não se fechem em grupinhos e nem se cerquem de pessoas que apenas querem um carguinho. Tirar proveito de qualquer administração pública para que alguns sejam beneficiados não ilustra nenhum administrador. A quem faz assim existe uma frase antiga, do Esopo que precisa ser pensada e analisada: “Quem trama desventuras para os outros estende armadilhas a si mesmo”.
Mas o que está acontecendo no Brasil, pensa o articulista, pode servir de exemplo para os futuros políticos, assustá-los pelo menos, e com isso as administrações se tornarem melhores. E, tem uma leitura que encontrei em algum lugar que diz o seguinte, muito pesada e bem colocada, não conheço o autor: “Quem é o pior marginal? O que sai das favelas e dos guetos do pais, muitas vezes sem escolaridade, sem boa formação familiar que se envolvem com drogas e assassinatos ou uma leva de almofadinhas, incrustados desde cargos públicos e até na iniciativa privada, que se aproveitam dos recursos da nação (públicos) para encherem os bolsos?”. Interessante, não?
E, apenas para divertir um pouquinho sobre as frases do domingo passado, uma tarde cômica. Corre pela internet e alguns comentários de jornais que ninguém se lembrou da sogra. Quero ver os caras pedindo para a sogrinha dar um votinho na próxima eleição!
E, por ter falado em futuros políticos, é bom que os mesmos, quando candidatos ao executivo, se cerquem de pessoas competentes e que saibam manter um bom diálogo com todos, eliminem os “puxa-sacos”, pois, esses, criam complicações e tramam desventuras para outros, depois quem paga é o chefe. Vejam como a Dilma está sofrendo.
E, para nos deixar tristes, perdemos essa semana duas pessoas com quem tive passagens de vida. Da. Nazira, mãe do Meidão que me conheceu ainda criança, e o Emilio Cavalli, meu companheiro de lutas e trabalho no Grupo Áureo Ferreira. São perdas significativas, levando-se em conta a memória de toda uma vida.
E, este mês comemoramos, eu e meus irmãos, os nossos 71 anos de Votuporanga.