*Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal - alessio.canonice@bol.com.br
Conforme é do conhecimento dos leitores, que acompanham as notícias da mídia, cogita-se em uma nova eleição presidencial no país, desde que a lei dê respaldo necessário e que esteja em consonância com os dispositivos da Constituição Federal do Brasil.
Uma iniciativa, é lógico, se vier a acontecer, entendemos ser uma das alternativas, no sentido de normalizar os choques entre parlamentares, além dos que já ocorreram, que envolvem situações das mais diversas, complicadas e que até o momento não se chegou a uma conclusão sobre o futuro do esquema administrativo do Palácio do Planalto.
Resta saber se a maioria dos deputados federais é favorável ao fim do mandato de Dilma Rousseff ou o seu afastamento e que estão sob tensão de uma batalha jurídica entre o advogado geral da União José Eduardo Cardoso e os adeptos ao pedido de impeachment contra a presidente da República.
Não se constitui em novidade se algo de repente possa vir com uma decisão amparada pelos direitos legais e que permite saciar o anseio daqueles que querem novos rumos, à vista das denúncias formalizadas, que comprometem seriamente a máquina administrativa do poder público.
Existe a possibilidade por parte daqueles que acreditam na realização de uma nova eleição e que abrange a Câmara Federal e o Senado da República, visando novos caminhos, que determinem um governo que satisfaça às aspirações populares e de todos que desejam modificar o que aí está, bem como os costumes de conduzir a administração Federal.
Tudo indica, que o maior beneficiado com o afastamento de Dilma Rousseff é o vice-presidente Michel Temer, disponibilizando-se a deixar o cargo de presidente do PMDB por razões que ele achou por bem assim prodecer.
Com a evolução das conversações deixa clara o desejo de uma parte dos parlamentares favorável ao impeachment e que seja em caráter de urgência, pondo fim a esta novela, que se estende desde os primeiros meses em que Dilma tomou posse em janeiro de 2.015, através de pressões e mais pressões, atuando como um dos líderes Aécio Neves.
As movimentações deverão continuar em torno deste objetivo e vai tomando dimensão a cada dia que passa no mundo político, à espera de que alguma decisão venha a ocorrer com surpresa de última hora e com possibilidade de se tornar realidade, especialmente, diante da maior manifestação popular jamais vista na história desse feito.
Com o impeachment ou não, batendo as portas do Palácio do Planalto, a expectativa é grande do que poderá advir, porém, está mais para uma caixinha de surpresas do que para medidas, que possam nortear o destino de um novo governo ou do próprio que está no comando e que vem de uma forma ou de outra conduzindo a Nação, até que tenhamos alguma decisão, que venha trilhar novos caminhos administrativos.