*Alessio Canonice é de Ibirá e colabora com este jornal – alessio.canonice@bol.com.br
Com o presidente interino, ocupando a presidência, aliás, com o apoio maciço, tanto da Câmara como do Senado, é de se esperar medidas, que possam equilibrar as finanças do país, através das contas públicas, que recebem os créditos de impostos de toda a natureza.
Para os contribuintes é inadmissível que os recursos públicos sejam mal direcionados, sem o uso de critérios justos, indispensáveis e que primem pela exigência do momento, com renovação do quadro de ministros, notadamente, no que tange ao Ministério da Fazenda, sob o comando de Henrique Meirelles.
Tais recursos bem direcionados farão com que as áreas da saúde, educação e segurança sejam contempladas de uma forma mais abrangente e que possam dar maior ênfase ao funcionamento de cada setor, pois é este, a nosso ver, o pensamento de todos os segmentos da sociedade e de toda a comunidade brasileira.
Após o anúncio de que entre as medidas do presidente em exercício Michel Temer, figura a redução de 32 para 23 o número total de ministérios, não deixa de ser um ponto positivo, para o enxugamento das pastas ministeriais, mas que venha a se tornar realidade, para a consagração deste feito, de modo a frear os gastos neste campo administrativo.
Os altos salários de parlamentares também se constituem em um dos problemas que causam indignação, somados às regalias e que não são poucas em confronto com os baixos salários de algumas categorias, tais como os professores responsáveis pela educação daqueles que serão os futuros administradores públicos em níveis estadual e federal.
Felizmente, estamos sentindo novas diretrizes para incrementar o desenvolvimento do país, mas desde que sejam colocadas em prática com toda a sua eficácia e, assim sendo, poderão contribuir favoravelmente às decisões da máquina administrativa, mormente com a retomada da economia em crise.
Não se pode admitir, que apenas meia dúzia seja beneficiada com iniciativas de projetos e leis na vivência do dia a dia, mas sim, com medidas de amparo e de uma política justas em prol dos que lutam de sol a sol e dos menos favorecidos pela sorte, que dão o seu quinhão de trabalho em favor do país.
Enfim, não se pode permitir também, que as diferenças políticas e os interesses pessoais sejam maiores que o empenho em prol do Brasil de todos.