Penso que já escrevi aqui que: “não se deve chutar cachorro morto” e “nem brigar ou discutir com bêbado”. Isto serve, também, para acaloradas discussões, principalmente, de caráter político, com alguém que pensa diferente da gente.
Após os fatos desta quinta feira, ficar denegrindo a Sra. Presidente licenciada não é uma boa, mesmo porque pode ser que a mesma volte ao cargo em algum momento. Por mais que alguns torçam para que a saída seja definitiva, devemos lembrar que existe um processo em andamento e a mesma pode ser absolvida. É a Lei, é a Constituição. Isso precisa ser obedecido e respeitado. Portanto, a Sra. Presidente não está enquadrada em nenhum dos pensamentos acima. Sejamos respeitosos, sejamos inteligentes. Aguardemos o resultado final.
Os momentos que nosso pais passa não devem ser lembrados com orgulho ou satisfação, ao contrario, são momentos infelizes. Enquanto nos digladiamos por aqui outros países estão seguindo sua trajetória e cuidando de suas populações.
Torcer para que o Presidente em exercício tome atitudes acertadas é o mínimo que podemos fazer, afinal a economia está estagnada e pessoas sofrem por isso.
Prestar atenção no comportamento dos políticos que nos representam é fundamental para que possamos, em todos os rincões do pais, mandar para casa os tais “malandros”. Chega de profissionais da política.
O Sr. Temer, que não sabe ainda por quanto tempo fica com a caneta na mão, e por sua própria experiência, precisa, entre várias e amargas medidas, promover uma reforma política. O voto distrital precisa ser implantado com urgência, a reeleição precisa ser repensada e a proibição para uso de um terceiro mandato, em qualquer nível, precisa ser cláusula forte em nossas regras eleitorais. Chega de reizinhos.
A população precisa dar mais atenção às atitudes dos políticos, uma comunidade, um estado e o pais não podem ficar a mercê de usurpadores e, nem um mesmo time deve ficar em algum poder por muito tempo. Se as pessoas que se apresentam como candidatos forem confiáveis a troca de comando será sempre salutar. As demagogias, e os tais de já fiz, não podem ser fundamento para um novo voto. O importante é o eleitor verificar se o camarada terá realmente condições de administrar bem, em novo momento e mandato. As grandes empresas, geralmente bem sucedidas, trocam os comandos de tempos em tempos, até para que haja um arejamento nas tomadas de decisões. Na política, também, precisaria ser assim.
Está na hora de nós, brasileiros, exigirmos dos governantes e legisladores, que façam reformas fundamentais em todo o sistema: desburocratizar, facilitar a arrecadação de impostos e baixá-los, promover o barateamento do custo do estado e promover a transparência das ações e atitudes de governantes. Para os bem intencionados isto será fácil.
Um pais que se qualifica como uma das maiores economias do planeta deveria ficar ruborizado de ser chamado de republica de bananas. E, não adianta ficar bravo com os que assim nos qualificaram, precisamos é provar que somos capazes, competentes e ordeiros, e isto leva tempo.
Os países do planeta tem seus problemas particulares, alguns até pior do que aqui, porém, existe muita “grana” por ai querendo ser aplicada em lugares que possam oferecer retorno sério e seguro. Precisamos ser um pais confiável, sério e seguro.
Num pais sério e seguro podem e devem existir conquistas sociais, que serão permanentes na medida em que continue sério e seguro. Caso contrário haverá sempre duvidas para população e, à exemplo do atual quadro político, viveremos sempre um triste espetáculo.