*Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal - alessio.canonice@bol.com.br
Não se constitui em novidade para a maioria dos brasileiros o problema do desemprego no país, atrelado à violência, que se verifica em todos os quadrantes da Pátria, notadamente no interior, nas periferias e no centro das cidades, onde a violência se multiplica com toda a sua intensidade.
Os meios para combaterem o problema sequer crescem, razão pela qual os dispositivos policiais não dão conta, apesar dos esforços neste sentido, podemos citar um dos exemplos típicos, que é o crescimento da população em relação ao efetivo policial de que dispõem as autoridades de cada cidade.
Com o desemprego crescente, aumentou na proporção o número de pessoas desocupadas, estando neste contexto aquelas que preferem outros expedientes do que abraçar quaisquer que sejam as atividades profissionais, por mais humildes e modestas que se apresentem aos olhos dos desempregados. Pelo menos estariam se ocupando de alguma forma.
Dos 12 milhões de desocupados que a estatística indica, mas na verdade atinge um número maior, porque não existe meios por parte desse órgão, para se apurar, através de um cálculo preciso, o número exato de desempregados.
À vista desse quadro, quantos podem alimentar esperança de conseguir um lugarzinho ao Sol, dando a sua contribuição de trabalho, seja qual for a sua especialidade? Muito difícil reverter esta realidade, em função, especialmente, de empresas fechando suas portas por falta de condições para se manterem e manter o quadro de funcionários.
Por conta do que narramos até aqui, a violência toma dimensão e é claro que o governo em nível federal tem uma parcela de culpa, diante da carga tributária que recai às pessoas jurídicas e mesmo às físicas, considerada uma das maiores do mundo e, assim sendo, deveria ser ao contrário: maior incentivo às pequenas e médias empresas, bem como ao mundo empresarial dentro deste contexto.
Trata-se de um estímulo indispensável e amparo às empresas, para que o país se reencontre, fazendo com que as cortinas se abram para novos horizontes de um progresso efetivo, mesmo que seja a longo prazo, porém, com uma política justa e de esperança junto à economia em crise.
No que tange à violência, o resultado é a falta de policial de uma forma mais abrangente com métodos capazes de fazer com que o problema enfocado ganhe perspectivas de uma segurança a contento, para dar maior amparo ao cidadão e às famílias em seus respectivos lares.
Não se pode deixar de acrescentar com toda a sua eficácia, que violência gera violência, tudo em função da crise do desemprego e do desespero das necessidades inadiáveis causam os motivos explicitados, à vista de uma realidade pura e cristalina.