*Alessio Canonice é de Ibirá e colabora com este jornal - alessio.canonice@bol.com.br
Enquanto milhões de cidadãos e cidadãs, através de entidades e de outras organizações lutam pela paz mundial e fraternidade entre as pessoas, parece-nos que a violência e tragédia ganham dimensão a cada dia que passa, mesmo com o apelo de Sua Santidade, o papa Francisco, pedindo mais compreensão entre os povos, o mundo permanece violento.
Tivemos recentemente o ataque ocorrido na cidade de Orlando, na Flórida, quando 49 pessoas perderam a vida de uma forma brutal e inesperada praticada por alguém sem piedade, escravo da maldade e sem as mínimas condições de habitar este mundo de meu Deus, constituído pelo criador em toda a sua plenitude.
O número de mortos, entre eles, pessoas que, por certo, faziam parte da comunidade do povo norte-americano e do próprio progresso dos Estados Unidos, com a sua contribuição profissional em todos os aspectos da vida social e política daquele país, portanto, não deixa de ser um impacto em toda a sua história e do próprio mundo.
O autor desse bárbaro crime, um moço de 29 anos, conforme noticiários da mídia, Omar Saddi Mateen e que reside nos Estados Unidos, considerado integrante do Estado Islâmico, entende-se como um fiel e apaixonado pelo terrorismo, um perfeito herdeiro de Ozama Bin Laden e que vem causando sério problema ao governo norte-americano.
O criminoso, pela iniciativa que tomou, só pode ser uma pessoa revoltada por alguma coisa, que desde há muito vem se perpetuando em sua alma fria e de revolta, um problema de difícil solução, até mesmo para as autoridades competentes, razão pela qual surpresa como esta o mundo está sujeito a enfrentá-la.
De acordo com outros noticiários da imprensa e da TV o criminoso é uma pessoa inconformada com o relacionamento de pessoas do mesmo sexo, por sinal, um problema, que desde há muito se tornou rotina e se chega à conclusão de que o próprio mundo gira em torno desse aspecto.
No que tange a esse impasse de Orlando, movido por uma violência, que assombra o mundo, por mais rígida que seja a pena imposta ao criminoso, com a condenação à cadeira elétrica, não compensa as 49 vítimas, entre elas, moços e moças com uma vida pela frente e que muito poderiam dar em prol do progresso e desenvolvimento dos Estados Unidos.
Torna-se uma das grandes preocupações, quando tivemos conhecimento da morte de mais de 300 gays assassinados no estado americano no ano passado, um número equivalente aos assassinados no Brasil em 2.014, o que vem comprovar o mundo violento nos dias presentes.
A violência, afinal, tem sido motivo de preocupação mesmo no Brasil, quando tivemos lojas e estabelecimentos comerciais de toda a natureza destruídos por manifestantes inconformados com a situação em que vive o país, porém, sem conseguirem o seu intento, já que a situação está difícil para todos, mesmo para aqueles privilegiados pela sorte.
Não se constrói com violência, mas sim, de mão dadas em torno de dias fraternos e de bem-estar de todos e de toda a comunidade brasileira.