*Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal – alessio.canonice@bol.com.br
Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra deverão disputar o Palácio do Planalto.
Porém, oficialmente, acredita-se que Aécio Neves se desponta como candidato mais direto de seu partido e os dois que sobraram poderão conquistar outro partido, para não embolarem o meio de campo com a candidatura do ex-governador de Minas Gerais e senador da República.
Aécio tem a vantagem de ter sido candidato nas últimas eleições, mas tanto Alckmin quanto José Serra também já foram postulantes à presidência, igualmente derrotados.
Buscar um quarto pretendente a disputar a presidência da República achamos um fato com poucas possibilidades, diante da escolha e da influência que tem Aécio Neves dentro do PSDB, além de conduzi-lo na presidência e que justifica como candidato mais provável.
Em dois anos, que faltam para acontecer a eleição presidencial, tudo pode acontecer mesmo com a eventual candidatura de Michel Temer, desde que venha a angariar a simpatia dos eleitores e que tenha bom desempenho no Palácio do Planalto, se consumado o impeachment contra Dilma Rousseff.
Outro fato a ser ventilado nesta oportunidade é o desempenho de Henrique Meirelles à frente do Ministério da Fazenda, com medidas já anunciadas por ele e que prometem equilibrar as contas públicas, poderá se despontar, obtendo sucesso e salvando o país dos momentos difíceis que atravessa.
Pelo menos, de momento, o maior partido do Brasil parece estar vazio de candidatos, até que surjam prováveis chances de fazer com que um nome forte venha à tona, para combater o candidato tucano, pois este fez com que o país se dividisse ao meio, quando disputou a presidência em 2.014 e que não tinha no início da campanha perspectiva de vitória.
Ciro Gomes, por exemplo, filiou-se ao PDT do falecido Leonel Brizola, confiante de que será candidato, porém, tudo indica que irá depender de entendimentos entre os componentes desse partido em torno do nome de Gomes sobre a viabilidade desta candidatura.
Falam-se de outros nomes, tais como Ronaldo Caiado, que disputou a presidência em 1.989, bem como Jair Bolsonaro, porém, acredita-se que sejam hipóteses, dependendo do andar da carruagem, no sentido de se obter sucesso quanto às intenções que se despontam favoráveis ou desfavoráveis.
Faltou citar o nome de Luís Inácio Lula da Silva, bombardeado com denúncias, tudo levar a crer as dificuldades de se tornar candidato, mas com aquele jeitinho brasileiro de fazer com que tudo venha a se normalizar, não deixa de ser um nome forte a disputar o Palácio do Planalto.
Tudo é uma questão de se aguardar o que vem pela frente, à vista das denúncias que comprometem a imagem de um candidato a cargo público.