Desde a posse do presidente Michel Temer, temos nos empenhado pela pacificação do país para voltarmos ao bom caminho do desenvolvimento, do qual os erros do governo anterior nos afastaram. A volta ao diálogo e a busca pela solução de conflitos, presentes em todos os discursos e ações do presidente e na eleição do novo presidente da Câmara, apontam para uma melhoria na política.
Essa estabilização do país, que ocorre sob demonstrações incontestáveis da maturidade das nossas instituições e do vigor da nossa democracia, é fundamental para superarmos a mais grave crise econômica de nossa história e voltarmos a gerar emprego e renda para os brasileiros. Enfrentar os erros do modelo anterior de concessões é uma das prioridades para engrenarmos nossa retomada pelo bem dos trabalhadores e de nossas empresas.
O modelo imposto pela presidente afastada e o PT consistia em investimento alto, tarifa artificialmente baixa às custas de parâmetros manipulados, garantias perecíveis. Vejamos o caso das rodovias: no leilão, vencia o consórcio que oferecesse a tarifa mais baixa possível para o pedágio.
Nos cálculos preliminares até chegar à tarifa a ser ofertada, era obrigado a usar, por ordem expressa do governo, parâmetros achatados para descobrir o custo de oportunidade do negócio. O resultado é que as tarifas já chegavam ao leilão deprimidas, artificialmente miniaturizadas, por falha na modelagem. Não é tudo.
Uma vez vencido o leilão, vinham as obras. Há muitos casos em que uma duplicação de pista é prevista em contrato, mesmo com a rodovia não contando veículos em quantidade suficiente para justificá-la. Ou seja, sem a demanda que faria o negócio valer a pena. Na prática, inviabilizava-se, por cegueira ideológica, que os investimentos fossem efetivamente realizados.
Quando o governo priorizou o marketing vazio, ao Brasil coube arcar com a perda de milhares de empregos e com o atraso de projetos que melhorariam nossas condições logísticas e trariam competitividade aos nossos produtos.
O que sobrou desse emaranhado de erros é o cenário que temos hoje - projetos montados sobre bases artificiais e contratos frágeis, culminando em melhorias inexistentes. Com as singularidades de cada setor, falhas de modelagem causaram o mesmo efeito nos ramos aeroportuário, ferroviário, de energia, óleo e gás e portuário.
Para expurgar esses problemas, estamos analisando minuciosamente cada projeto à medida em que desenhamos o modelo para as novas concessões. Diante dos erros do passado, sabemos que rumo seguir para um futuro melhor
O resgate da credibilidade do governo federal e da previsibilidade e da segurança jurídica no ambiente negócios são vitais para que os investidores privados voltem a apostar no Brasil. Afinal, credibilidade se constrói assim, com matemática, transparência e segurança jurídica.