*Alessio Canonice é de Ibirá e colabora com este jornal – alessio.canonice@bol.com.br
Cada época em que vivemos tem os seus desafios e, sem combatê-los, vão tomando dimensão em um nó quase impossível de desatá-lo, diante da proporção em que crescem as demandas neste sentido.
Esta situação se prende ao fato de que há muitos interesses em jogo, que impedem mudanças necessárias e inadiáveis, que possam contribuir para um mundo melhor e mais acessível a essas mudanças imprescindíveis.
Os desafios do momento são vários, destacando-se em primeiro plano a retomada do crescimento do Brasil com a máxima urgência, à vista do que vem sofrendo nos últimos anos, uma das quedas mais preocupantes e que se desenvolve de difícil solução.
Em seguida, vem o combate ao desemprego, tema que está intimamente ligado à crise econômica e que vem comprometendo a cada dia que se sucede a indústria e o comércio, além de outras atividades responsáveis pela manutenção dos empregos, porém, desde que haja uma mudança radical na política governamental em nível Federal.
Outro desafio é o de exigir dos políticos, todos eles, sem exceção, compromisso com a atividade que exercem e que exercerão, se eleitos, tratando os recursos públicos com seriedade, responsabilidade e não para promoverem festas ou realização de viagens recreativas como acontecem com muitos que exercem cargos públicos.
Sem moralização na política, continuaremos a viver em um país que trata mal a maioria da população e dá espaço para a prática de procedimentos que não vêm ao encontro das aspirações populares, especialmente da classe de baixa renda e que luta por dias melhores.
Outros desafios estão dentro deste contexto, mormente as ameaças do terrorismo, um fato que nos faz lembrar o maior deles e que completou 15 anos no mês em curso, quando ocorreu a tragédia nas torres gêmeas do Trade Center nos Estados Unidos e que culminou com a morte de aproximadamente 3.000 pessoas.
O atual líder do “Al Qaeda”, grupo terrorista, que perpetrou sob o comando de Osama Bin Laden, o atentado daquele 11 de setembro, ameaçou em vídeo realizar milhares de atentados do gênero contra os norte-americanos em uma espécie de guerra santa, atrelada a esta situação a crueldade do mundo islâmico, onde ameaça decepar a cabeça do ser humano.
E, por falar em terror, o ditador da Coréia do Norte anunciou o quarto teste nuclear realizado por aquele país, o maior de todos até agora, portanto, um desafio aos países que lutam por um mundo mais compreensivo entre as pessoas de bem, porém, tudo indica e sinaliza que não encontrarão forças suficientes, para que se evitem testes dessa natureza.
Outro desafio gigantesco são os refugiados da África e da Ásia, que chegam aos milhares em território europeu em busca de abrigo, para que possam ter as mínimas condições de sobrevivência, amparo e agasalho necessários.
Esperança por um mundo mais fraterno é uma tarefa difícil e das mais remotas, diante da incompreensão entre os homens que comandam o planeta, exceção aos países que mantém a tradição de um povo laborioso e harmonioso.