*Alessio Canonice é de Ibirá e colabora com este jornal – alessio.canonice@bol.com.br
Não se constitui em novidade para ninguém os problemas da violência e dos crimes praticados, que se estendem por todo o território brasileiro, mormente nas localidades urbanas fizeram com que se tornasse um tema de debate Nacional.
É evidente, que a violência, seja no campo ou nas cidades, sempre ocorre, assumindo formas específicas e até certo ponto cruéis, conforme o momento histórico, atingindo preferencialmente bairros e locais, onde a ação dos meliantes se torna mais agressiva, impondo seus métodos com toda a eficácia.
Fatos ocorridos e praticados por grupos dominantes ou até por bandidos comuns, sempre deixaram cicatrizes profundas e que o passar dos anos não apaga os episódios que entristecem e já entristeceram milhões de famílias brasileiras, mormente aqueles registrados de forma brutal e sem precedentes.
Em fins dos anos 60 e 70, jornais e revistas começaram a se dedicar com mais atenção ao tema de violência, sendo também a época do auge do “esquadrão da morte” e que ficou conhecido pela população, à vista da ação que era praticada pelo referido esquadrão.
No decorrer da época do ano 70, multiplicaram-se os crimes de uma forma assustadora, estando neste contexto a época do ano 80 que, mesmo com o fim do governo militar e a restauração do processo democrático, apenas aprofundou a tendência da violência e assassinato das mais variadas formas com que ocorreram.
Na década de 90, o sentimento das pessoas que vivem nas cidades brasileiras é de extrema preocupação, especialmente, diante da prática de muitos crimes, assaltos e homicídios, que se verificam à medida em que os dias se sucedem.
Mas o grande espanto é com a postura atrelada à frieza e com ausência de limites de muitos dos criminosos, que praticam tais atos sem piedade da forma com que ocorrem, sem a necessidade de enumerá-los nesta oportunidade, para não serem relembrados os dias de tensão e de revolta de toda a sociedade brasileira.
Esses homicídios e violência se desenrolam diariamente em nosso cotidiano, pois já se tornaram uma rotina, citando como um dos exemplos o caso de um jovem, que assaltou uma barbearia em São Paulo, e como o proprietário somente tinha em sua gaveta 6,00, foi atingido mortalmente em pleno exercício de sua profissão, para ganhar o seu sustento e o sustento da família.
Esses fatos somam-se ao das pessoas que vivem nos bairros populares das cidades brasileiras e, assim sendo, o dia a dia dos moradores das periferias são marcados pela violência de assassinatos de uma forma mais abrangente do que aqueles que vivem nos centros e um pouco mais distante deles.
Trata-se de um problema ligado àqueles que preferem uma vida mais fácil, ou seja, trilharem outros caminhos que os conduzam a praticar ações que se desenvolvem na proporção em que a população mais necessita de uma segurança efetiva e dinâmica, para a tranquilidade das famílias de todo o país.
Eis, portanto, o quadro em que se encontra o Brasil em matéria de violência, assaltos, roubos e se intensificam no dia a dia em que vivemos, até que surjam medidas mais rígidas por parte das autoridades competentes e é o que as pessoas de bem e da própria sociedade desejam.