*Alessio Canonce é de Ibirá-SP e colabora com este jornal – alessio.canonice@bol.com.br
Apesar dos índices considerados negativos na economia, alguns levantamentos indicam uma dose de otimismo entre os empresários para o ano de 2.017 e que não deixa ser um ponto positivo para o crescimento do cenário econômico do país.
Depois de um ano de difícil sobrevivência para milhares de indústrias, o comércio e o setor de serviços sinalizam boas perspectivas de que 2.017 será melhor que o exercício de 2.016, um ano de turbulência e que agora parece trilhar o caminho da prosperidade e desenvolvimento de uma forma global.
Há de se acrescentar que levantamentos demonstram algo positivo, concreto e vai além do otimismo, visando dar melhor condições para a expansão da indústria e do comércio, ambos caminhando para um progresso efetivo e sólido.
A Câmara de Comércio França-Brasil realizou estudo exclusivo sobre a expectativa dos empresários franceses e brasileiros com relação à situação econômica, os desafios e oportunidades para 2.017.
De acordo com a pesquisa, 74% dos entrevistados apostam na expansão das vendas e a tendência de ampliá-las é mais que certa, pois irão contribuir com as arrecadações em favor dos cofres públicos da União, enquanto 47% acreditam na expansão do sistema de investimento no país.
A sondagem revelou, ainda, que 20% dos empresários tem planos de realizar algumas fusões para reforçar e dar maior alento às aquisições de bens destinados ao próprio desenvolvimento com toda a sua intensidade.
Outro lado relevante é o fato de que 30% dos entrevistados mantém expectativa de aumento do número de funcionários no próximo ano. Com isto, é natural que a redução do desemprego será uma das grandes conquistas e que seja bem-vinda.
Para que as boas previsões para 2.017 sejam colocadas em prática e concretizadas, ainda existem muitas mudanças a serem aplicadas no país com toda a sua eficácia e não se resumem à retomada da produção, das vendas e da arrecadação, além da redução do desemprego.
As medidas sobre contenção de gastos precisam demonstrar resultados práticos, incluindo aí o corte das regalias dos ocupantes de cargos públicos e comissionados, bem como o combate à corrupção, através das operações Lava Jato.
O que se viu no Rio de Janeiro nos últimos dias serve de exemplo a todo o país, com surpresas inesperadas de ex-governadores, o que não deixa de ser uma ação para moralizar os costumes na condução da máquina administrativa e que o dinheiro público seja bem direcionado e gerido com todo o esmero.