*Alessio Canonice é de Ibirá e colabora com este jornal - alessio.canonice@bol.com.br
Para se investir, acreditamos que os investidores gostam de segurança e tranquilidade para esta finalidade e nunca das incertezas, quando ocorrem mudanças inesperadas na situação econômica do nosso país e de difícil sustentação para quem está inclinado a investir, tanto no comércio quanto na indústria.
À vista dessas primeiras considerações, mormente de um país conturbado e repleto de problemas, não se pode esperar que os capitais venham a incrementar os complexos industriais e comerciais, muito ao contrário, fogem deles e vão procurar outras terras, onde possam encontrar firmeza em suas ideias em solos férteis e de segurança absoluta.
Assim, dessa forma, o Brasil deseja que os investidores internacionais venham a injetar seus capitais aqui, a fim de produzirem riquezas, empregos e pagamento de tributos, uma das saídas, para que deem alento de uma forma eficaz às nossas intenções de progresso, porém, sempre há incerteza a esses investidores, no sentido de obterem sucesso.
É certo que poderemos conquistar os investidores nacionais e internacionais, desde que as boas iniciativas sejam colocadas em prática, visando melhor direcionamento na condução da máquina administrativa, para que se possa obter credibilidade quanto às reformas indispensáveis para o desenvolvimento de uma forma global.
Com juros baixos já determinados pelo Banco Central de 13% ao ano, apesar de que ainda não atingiu o ponto ideal, e com a inflação controlada e contida dentro dos moldes necessários, é um passo para que o Brasil trilhe o caminho correto no dizer do Sr. Presidente da República, porém, na prática, é que causa dúvidas sobre a realidade das intenções do governo em nível Federal.
É preciso que o Brasil inspire confiança a esses possíveis investidores, respeitando os direitos a que fazem jus, mormente no que tange a situações legalmente adquiridas, além de uma política tributária que esteja ao alcance do mundo empresarial.
Além desse aspecto, os encargos sociais pesam sobremaneira ao empresário para manter um empregado, pois fica-lhe dispendioso o gasto com este funcionário e se vê obrigado a reduzir o quadro, diante dessas narrativas.
Reduzindo o quadro de funcionários, a produção cai e as arrecadações em favor dos cofres públicos sofrem na mesma proporção, o que vem demonstrar claramente a conturbada crise econômica, que assola o país, sem que haja um planejamento para amenizar as três situações: desemprego, saúde e economia.
Temos carência enorme na saúde com hospitais com atendimento que deixa a desejar, necessitados de melhor aparelhagem, para que possam desenvolver expediente a contento e de uma forma plausível a todos que deles necessitam e que possam atender a demanda do momento.
Enfim, tais setores como segurança e saúde, estão em primeiro plano, para que as empresas tenham respaldo para o crescimento e desenvolvimento em todos os ângulos de progresso efetivo para o bem da Nação.