Tenho comentado sobre os momentos difíceis que vive o povo brasileiro. O articulista não é nenhum expert e nem tem todas informações possíveis, porém é fácil perceber que existe uma perplexidade. Até acredito que a postura dos homens públicos instalados em seus cargos deva ser de atenuar os dramas, mesmo porque eles existem, muitas pessoas estão lutando com todas as forças para não perderem o que construíram durante anos. E, vejam bem, não acredito que se atenuam ânimos com mentiras e promessas impossíveis de serem cumpridas. Aos homens públicos atuais, sem dúvida, cabe encontrar os caminhos e as palavras para acalentarem as pessoas, enganar jamais.
Também no último artigo comentei que o governo do estado de São Paulo deveria estar oferecendo caminhos ou puxando orelhas de governantes federais que não entendam o que está acontecendo no Brasil. São Paulo sabidamente é um estado forte e, também, deveria ser respeitável e respeitado. Pelas forças econômicas e estruturas que possui, tem obrigação de ser assim. Infelizmente, ao mesmo tempo que existe uma incógnita em relação quem serão definitivamente os candidatos à presidência da República, em nosso estado parece que existe, isto sim, uma guerra surda de bastidores para que se saiba quem vai ter o tapete puxado. As vaidades e os grupinhos de poder paulistas parecem que não estão se entendendo, no final, como diz o caboclo, alguém vai “pro saco”.
Mais que nunca o articulista está convencido que torna-se necessária mudanças de postura nas conduções políticas. A verdade é imperativa, tanto para a tal de direita, como para a tal de esquerda. A população não pode ser tratada com desrespeito, com promessas imediatistas e logo em seguida levar pancada. Todas as pessoas possuem o direito de programarem suas vidas e, para tanto, precisam saber o que os governos de suas cidades, estados e país, pensam.
Também penso que alguns governadores atuais deveriam manifestar publicamente suas posições em relação a reforma de previdência e a alguns outros assuntos que estão sendo difundidos. Esses senhores, governadores, estão de posse de cargos, precisam expor seus pensamentos e posições, esquecerem as reeleições e cumprirem rigorosamente com seus mandatos neste momento. E que, alguns, não venham com dissimulações, não possuem esse direito, possuem, sim, o dever de tomar uma posição nestas épocas, ficar em cima do muro é covardia.