*AlessioCanonice é de Ibirá e colabora com este jornal - alessio.canonice@bol.com.br
Todos que têm acesso à mídia se depararam com a situação em que se encontram os presídios brasileiros, sem as condições mínimas que dizem respeito aos problemas carcerários e que chegaram ao ponto máximo de precariedade.
Os problemas são diversos nos presídios públicos, entre eles, a instalação elétrica, superlotação, que coloca homens e mulheres, bem como falta de prevenção contra incêndios; problemas com a segurança, que coloca em risco a vida de milhares de pessoas inocentes, que convivem com esse sistema carcerário.
Em assim sendo, sejam os que trabalham no local, os que efetuam visitas e também sem contar os moradores, que presenciam o medo, que é a insegurança de poderem ter suas casas libertas de possível invasão, em função de fuga em massa de presidiários, no que tange a essas moradias próximas aos presídios públicos.
A perplexidade aumenta, quando são apresentados os pontos mais específicos desse serviço, que é prestado pelo Estado, bem como a ineficácia, que é o processo de socialização e assistência médica.
Esses fatos se dão porque não se tem um sistema eficaz na prestação de serviços, além do que existem investimentos insuficientes e o descaso lastimável do poder público ao longo de muitos anos vem agravando significativamente a situação presente.
Se o governo não investe e não melhora esse sistema, fica difícil uma solução a contento e uma saída plausível para o problema, que já se tornou um desafio às autoridades responsáveis pelo funcionamento do sistema prisional.
A demanda de presos é um verdadeiro caos a ser enfrentado pelo governo, a ponto de colocar em prática soldados das forças armadas para conterem a rebelião que se intensifica a cada dia que se sucede, sem que hajam métodos capazes de controlar a movimentação dos detentos.
Como todos nós sabemos, principalmente os que acompanham as precárias condições dos presídios e mal direcionados pelo governo, já que o numerário advém de impostos pagos pelos contribuintes, entretanto, sem uma solução que dê sustentação ao sistema prisional, seja por falta de verbas suficientes, não há uma previsão de melhora neste campo de difícil solução.
Quanto à manutenção desses presídios, temos a impressão de que não é das melhores, diante de uma situação que deixa a desejar e o que é mais desumano o fato de detentos viverem em presídios públicos sem as mínimas condições humanas, sem falar dos massacres que aconteceram e de forma lamentável.
Independente dos deslises e crimes praticados por alguns detentos, há de se ressaltar que são seres humanos e filhos de Deus, tanto é que, ao serem julgados, recebem o tratamento de acusados e não de criminosos ou de outros tratamentos condizentes com as facções que cometeram tal delito.
Sabemos que é difícil para o governo uma solução a curto prazo, mas o empenho deve ser intensificado, para que o problema seja pelo menos minimizado, de tal forma a dar mais tranquilidade às autoridades ligadas diretamente ao sistema prisional e ao próprio governo.