Quando vai ficando difícil escrever surge alguma “perola” no horizonte, que nos encoraja de novo. Por esses dias foram duas. Primeiro a do José Mayer, ator da Globo, e depois a lista do Janot e do Fachin. Só isto já dá assunto “pra mais de metro” como diz o caboclo.
Também, mesmo alguns não gostando, já comentei que nem o Nostradamus conseguiria profetizar sobre as artimanhas de políticos brasileiros. Estou falando do Michel de Nostredame e não do seu chara de nome, o Temer.
E, vejam só, o Hitchcock, que fez os maiores filmes de suspense, jamais conseguiu fazer algum parecido com o que está acontecendo em nosso pais. Nem o Boris Karloff que interpretou o Frankenstein conseguiria interpretar algum desses políticos que são fregueses contumazes da Lava Jato e assaltadores de esperanças.
A coisa está tão ridícula e gozada que ouvi de alguém, na TV, que o Brasil está chegando ao fundo do poço, porém, que lá em baixo, no fundo, ainda tem um alçapão. Pois é, o Hitchcock seria mesmo incapaz de prever algo assim.
A Reforma Política está cada vez mais se tornando necessária. Penso até, que todos os tais “artistas” atuais, do Congresso, deveriam ser dispensados, proibidos de se reeleger por mais de uma vez, perdessem o tal de foro, pagassem penas se necessário e, outros novos fossem contratados. É preciso começar de novo. A tal de “farra do boi” já foi longe demais. Ou será que as crianças e jovens de hoje é que terão de arcar com as consequências?
A situação está tão complicada que fica difícil pensar algum nome para assumir a Presidência após as próximas eleições. Torçamos para que não apareça algum salvador da pátria sem experiência e, pior, sem vergonha.
E o caso do José Mayer? Sei lá, aqui parece que a “porca entorta o rabo”.
Fico imaginando se nos tempos dos “footing”, aquelas voltinhas que as mocinhas faziam pelas calçadas da cidade, principalmente após o final das sessões de cinema e, onde os tais “marmanjos” ficavam parados e dirigindo gracinhas, como seria, hoje, a reação? Dava cadeia, provocava indenização? Lógico, que falta de respeito não cabe nem no presente como, também, no passado. E, completo, perguntando: onde fica o romantismo, onde fica a graça? Sei lá, sou de outros tempos, bons e descomplicados tempos.
E, as quermesses com os correios elegantes, como ficam? Correio elegante é escrito, é documento e, pronto, quem mandou se lasca. Uma renda a menos para as inocentes quermesses. Moçada tomem cuidado com o que falam, alguém pode estar gravando e, por mais inocente e amorosa que for a intenção, você pode pagar um pedágio muito alto.
Esses tais de novos tempos estão matando algumas coisas muito bonitas. A tal de modernidade não pode tirar o romantismo da vida. Vejam só, e se algum grupo de pessoas resolver fazer uma serenata para alguém? Vai ser preso e processado por tirar o tal de sossego? Será que a convivência não perde a graça?
Vejam só, a vida não é ciência exata, a vida é a vida, com altos e baixos. E, vamos torcer para que aqui no Brasil não existam mais “baixos do que altos”, que haja felicidade e que a Pascoa de todos seja um momento para reflexão de que a união e o respeito são mais importantes que todo o resto.
E, um lembrete, como, também, diz o caboclo: “Se brincar o cachimbo cai”, e cai mesmo. Os exemplos estão por ai.
Feliz Pascoa para todos.