Algumas reformas estão sendo propostas, se passam definitivamente no Congresso é que não sabemos. Parece até que vão haver contestações públicas. Não deixa de ser legítimo que aqueles que não concordam façam suas manifestações. A democracia permite a discussão e, logico, que o resultado final contemple os mais variados pensamentos. Mas, pensa o articulista, o que tem de ser urgentemente reformado mesmo é a conduta moral de determinados políticos. E, que algumas novas Leis, votadas para salvar alguns políticos meliantes, não favoreçam a bandidagem geral, como já aconteceu no passado. Por sinal vi uma charge muito engraçada e significativa esses dias: - “alguém pergunta para um dos assaltantes do roubo do Paraguai: - Por que não fazer o roubo no Brasil? O cara respondeu: Porque a concorrência com alguns políticos brasileiros é muito forte”.
Em uma democracia, em uma comunidade de pessoas, muito pode ser feito para o bem geral. O que não deveria existir é a perenização de determinados indivíduos em cargos públicos eletivos.
Cargos públicos eletivos não só os políticos mas, também, em associações, sindicatos, obras assistenciais e por ai afora. É preciso a alternância, é preciso a troca, é preciso um arejamento de ideias. Os cargos nestes contextos, em geral, não podem servir como forma de negócios e empregos e, infelizmente, isto acontece por todos os lugares. O que o Brasil está passando não deixa de ser resultado da permanência de determinados grupos por muitos anos no comando de certas áreas públicas. Cada vez mais vão se juntando, cooptando outros parceiros, envolvendo alguns inocentes úteis e, com isso, saqueando o país. Se a Lava Jato é a solução só o tempo dirá, apenas precisamos apoiar todas a iniciativas que façam os homens públicos de nosso país entenderem que um cargo eletivo deve ser para prestação de serviços, jamais para locupletar os bolsos de quem quer seja.
E, o inicio do artigo versa sobre reformas, gostemos delas ou não. O tempo passa, o ser humano vai ficando mais sofisticado, muitos costumes mudam e as Leis que regem as relações precisam acompanhar essas evoluções. Se algumas das mudanças se mostrarem erradas em algum momento, então, corrija-se. O que um país não pode é ficar esperando o barco naufragar para depois tentar tapar os buracos. Que haja bom senso na cabeça dos senhores “Vestais da Pátria” para ajudar o país atravessar a tempestade em que se meteu.
E, também, nesta semana, li trechos de um artigo, de um Deputado Estadual Paulista, solicitando ao Governador para que faça uma campanha contra os males do cigarro. Como fumante que sou posso informar, aos jovens e alguns já adultos, que esse vício é um péssimo negócio. É um vício tão maléfico que muitas vezes esse articulista sente-se constrangido por tê-lo. Os males à saúde são realmente complicados, o mal cheiro, então, nem se fala. O vício do cigarro é um caminho de difícil volta e o fim da estrada é uma incógnita. Ao apoiar a iniciativa do Deputado, deixo o meu testemunho e, ainda penso que outras drogas usadas por ai além do mal à saúde do usuário causam males indescritíveis nas pessoas de seu entorno. O cigarro, como qualquer outra droga, é realmente uma droga.
E, para não deixar de escrever sobre o assunto, voltemos a tal de Reforma Política. Essa precisa ser feita e, também, chega de ficarmos assistindo esses programas horríveis do horário político nas Tvs. Ali todo mundo é santinho, todos partidos são a salvação, porém, no fundo mesmo o que vale para os caciques é o fundo partidário. Belo negócio esse de partidos, não? Que também sejam reformados, sem dó nem piedade.