Em relação à política do nosso país o que valia para a semana passada já não serve para esta. Nostradamus não se atreve a profetizar o que vai acontecer até sexta-feira, dia da publicação do artigo.
Lincoln deve estar se divertindo no Olimpo, pois os políticos brasileiros (nem todos) fazem questão de comprovar a máxima escrita pelo mesmo: “ninguém engana a todos por todo o tempo”. Só que aqui no Brasil, acredito que seja, por enquanto, mesmo as verdades aparecendo, os “caras de pau” continuam praticando ilícitos. Vai mal o comportamento de quem deveria dar bons exemplos. E, acredita o articulista, vem mais “bucha” por aí, vem mais porcaria no ventilador, essa novela não tem fim. Que pena!
Ninguém tenha dúvida que qualquer saída para a crise atual já não está passando, como se diz por aí, por amplas articulações. Pelo visto, não tem santinho no altar dos “manda-chuvas”. Pobre nação, não merece isto. Mais de oito milhões de quilômetros quadrados, com apenas duzentos milhões de habitantes nesse imenso espaço, o país era para ser muito gostoso, com oportunidades para todos que se dispusessem trabalhar. Da forma como está ficou difícil saber o que fazer para progredir. Não é possível que um caos de definições como este dure por mais alguns meses, a fome vai bater na porta de muitas pessoas, o desespero vai provocar desobediência, mesmo porque baderna só faz quem quer tirar proveito do quanto pior melhor.
Escolher um novo presidente ou ficar este que aí está mesmo, não vai alterar muito o estado de espirito geral, pois o que precisa mesmo é uma Reforma Política profunda, é alguma coisa parecida com a proibição de os tais “atores” atuais não poderem se candidatar mais. Já escrevi aqui que uma proibição de candidaturas daqueles que já exerceram cargos pode até prejudicar alguns bem-intencionados e trabalhadores, porém abrirá espaço para que uma nova leva de políticos chegue aos cargos e, possivelmente, tragam consigo novas maneiras de respeitar a tal da coisa pública. O futuro dos que estiverem por aqui merece respeito, merece ser preparado com senso de humanidade.
E, pensa mais o articulista, quem comete crime tem mais é que confessar mesmo, caso contrário, na maioria dos casos, a polícia descobre e a pena pode ser mais pesada. E, continuando, se o cara confessar tem de pagar pelo crime, pode ser uma pena até menor, porém, tem de pagar, “comer cadeia” e se for crime financeiro devolver o “tutu”, se não for tudo, porque gastou ou escondeu, que pague o que sobrou. Penso que o crime não pode compensar para ninguém, de tostão a bilhão.
E tem mais, o próximo presidente precisa ser dono de uma estatura moral de fazer inveja, não pode ser um “bagre ensaboado”, precisa ser firme e pregar entusiasmo. Os legislativos do país, de ponta a ponta, não podem conviver com personagens que possuam “capivaras”.
O país está vivendo um pedaço de história muito conturbado e triste, ou toma novos rumos agora ou o Nostradamus vai se negar fazer qualquer profecia.
Em vez de “diretas ou indiretas já” com cartas marcadas, o negócio é ir para as ruas solicitar um novo Brasil já. O povo não pode continuar apavorado e sofrendo.