O cenário político do Brasil, pelo que se tem conhecimento, através da mídia, deixa muito a desejar, à vista da falta de patriotismo que se observa pelo andar da carruagem e que não desperta um futuro nobre e promissor por parte daqueles que estão nos representando junto ao parlamento.
Ficam no governo por falta de humildade e de reconhecer seus erros na condução da coisa pública. Preferem muitos deles o jogo das articulações e manobras, visando interesses próprios e não aqueles que se fazem necessários em prol do desenvolvimento e progresso efetivo na Nação.
É de se ressaltar que, com outros parâmetros, poderia se administrar melhor e de uma forma a contento com outras diretrizes, quer ideológicas ou por outros caminhos concentrados em uma filosofia de governo austero, o que não é novidade na história da humanidade, pois o poder sempre foi motivo de se colocar em prática e lhe dar prioridade absoluta.
O que é muito triste é admitir que o vendaval que assola nosso país desestabilizou nossa credibilidade, maculando grupos sociais, além de manchar pessoas em todos os escalões políticos pelas articulações duvidosas que vêm sendo manipuladas de todas as formas e que poderiam defender o melhor em prol da classe política, acaba entristecendo, pois defendem os interesses individuais e não da coletividade.
À vista do que narramos até aqui, mormente pelo andamento do teatro político, sofremos as consequências como se fôssemos protagonistas, ao contrário daquilo que almejamos, pois somos brasileiros e muitos de nós, eleitores, elegemos pessoas que deveriam resolver os problemas extremamente ligados ao interesse da população, os mais abrangentes, mas que dificilmente ocorrerão.
Sem falar que muitos depositaram confiança e fé nos governantes. Hoje, neste palco de atores bem preparados, constatamos um espetáculo deprimente de corrupção como um vírus que estivesse deformando a personalidade e identidade dos personagens que atuam junto ao parlamento, já que a vidraça foi quebrada pela pedra e esta mesma pedra pertence à mesma ideologia dos homens que atuam, ora em favor da causa justa e ora contra esta mesma causa.
Dentro do quando político, não há lugar para o individualismo nem a busca essencialmente do exercício de outras situações que envolvem as manobras interesseiras como vêm ocorrendo e que não se pode esperar dos que assim procedem novas mentalidades de transparência que objetivam novos horizontes de uma política voltada ao bem comum de toda a comunidade brasileira.
Há necessidade de homens públicos, porém, que tragam em seu bojo o fato de se definirem como parlamentares de alto nível e de serem preparados para a clareza das propostas e ações, fundamentando suas metas de interesse coletivo e não articulações de toda a espécie e de todos os níveis que a sociedade repudia.
Precisamos urgentemente de escolas de verdadeiros estadistas, onde o objeto maior seria adquirir conhecimento profundo, aliado a uma maturidade política e que desperte a atenção dos eleitores e daqueles que, futuramente, irão exercer o direito ao voto e que sejam bem-sucedidos.
Uma pessoa política, ao se preparar neste campo, principalmente como líder, deveria se apegar à verdadeira forma de fazê-lo, conduzindo-se de uma maneira exemplar e de transparência neste aspecto como modernidade de levar avante uma postura que inspire a confiança de todos que irão elegê-lo.
Tem-se a impressão de que o quadro político atual, comparado a uma orquestra, encontra-se totalmente desafinada, precisando urgentemente substituir os instrumentos, para que a música seja harmoniosa, límpida, cristalina e que seja bem executada pelo maestro.
Neste país grandioso há de surgir novas gerações de políticos que venha a engrandecer a condução da política, dando exemplo de maturidade da forma com que deva ser conduzida, a fim de que novos tempos venham a se consolidar com um comportamento digno desses futuros postulantes a cargos públicos.
Dessa forma, entendemos ser o desejo de toda a população brasileira.