César Urbini é graduado em Administração de empresas pela USP, pós-graduado em Mercados Financeiros pela Saint Paul e Sócio-fundador da FlowInvestimentos
Investidor, hoje escrevo essa coluna baseado em algo que você encontrou por todo o jornal: informação. Lançando mão de toda minha veia investigativa e informativa, dou destaque a dois fatos relevantes que aconteceram ao longo da última semana com produtos que já foram temos de artigos passados.
No último dia 21, eu escrevi sobre o aclamado fundo de investimento Adam Macro Strategy, da não menos aclamada Adam Capital (“Fome de dinheiro”). Elencando seus pontos fortes (alta rentabilidade com risco controlado e diversificação internacional) expliquei a vocês porque não precisamos de inúmeras opções de escolha quando fatalmente apenas uma será a melhor.
Pois bem, esse investimento acaba de ficar mais acessível, reduzindo seu mínimo de aplicação inicial de R$ 50 mil para R$ 25 mil. Nós, da Flow, entendemos que esse movimento está alinhado com o esforço de melhorar a padrão de investimentos do brasileiro, já que assim democratizamos um pouco mais os produtos de alta performance. Na prática é como se eu estivesse te dando 50% de desconto em uma Ferrari e, apesar de que mesmo assim não são todos que podem comprar um, sugiro fortemente que aproveitem. Como toda promoção, não durará para sempre.
O segundo ponto que ressalto é uma marca histórica alcançada por outro produto já apresentado aqui em 17 de maio (“Uma rápida mensagem do patrocinador) e, pessoalmente meu produto favorito, o COE. Para quem não se lembra, é esse investimento que consegue aliar ao mesmo tempo a segurança da renda fixa, ao proteger o investidor de possíveis perdas, e a rentabilidade da renda variável, já que de fato estará aplicando seu dinheiro em ações como Google e Facebook.
No mês passado atingimos a marca de 1 bilhão de reais distribuídos em COE. Número inimaginável há até pouco tempo por se tratar de um produto relativamente novo, hoje é uma realidade nas carteiras de investimento brasileiras. E sabe o que 85% das pessoas que investem em COE elegem como fator fundamental para a escolha? Fugir do risco Brasil, algo que eu defendendo tanto.
O Brasil, no contexto mundial de investimentos, representa uma parcela muito, mas muito pequena. Fontes não confirmadas já me disseram que o número é próximo aos 3%. Sendo assim, não há como justificar que um investidor tenha 100% de seu capital alocado em um mercado minúsculo globalmente falando.
Ora, o investidor americano investe em diversos ativos ao redor do planeta, o chinês a mesma coisa, assim como o japonês e o alemão. E isso não é uma regalia de países ricos: chilenos, argentinos e mexicanos também possuem esse ótimo hábito. E não somos nós, brasileiros, que ficarem para trás, ainda mais com toda essa bagunça políticas que vemos aqui. Faz muito sentido que procuremos diversificação internacional e ela está cada vez mais fácil. Só aqui dei dois exemplos diferentes.
E você, qual sua justificativa para investir apenas em ativos brasileiros?