Nesta quinta, dia 7, foi dia de comemorar a independência do Brasil. No meu tempo de escola, esta data tinha um significado fortíssimo. Os tempos mudaram, ou melhor, os entendimentos mudaram. Hoje o sentimento de patriotismo está um pouco “démodé”. Que pena!
Mas, façamos, baseado nos assuntos contemporâneos, uma pergunta: “o país está independente mesmo?”. O articulista pensa, sem muito medo de errar, que estamos mesmo submetidos a uma infeliz ditadura partidária. Cada dia que passa a “porcaria no ventilador” aumenta e... lasque-se o povo. Se em algum momento algumas pessoas que escrevem por esse país afora começarem perder a compostura no palavreado, não devemos incriminá-los, afinal, muitos dos “vestais” provocam a ira geral.
Nos últimos artigos, provoquei para que os atuais deputados federais e senadores não fossem mais votados, para não voltarem aos mesmos lugares. Se pleitearem algum outro cargo e, dependendo do camarada, a gente pode até pensar em confiar novamente. Vai ser difícil, mas, infelizmente, dependendo das circunstancias e dos adversários, pode até valer a pena arriscar. Neste momento sou a favor da limpeza, cartão vermelho mesmo. O comportamento da maioria dos senhores congressistas não é patriótico, é, simplesmente, caótico.
Parece que votaram uma tal de federação de partidos, talvez uma sociedade anônima, uma “joint venture” onde as ações preferenciais vão, sem dúvida, valer mais e, no final, alguns “potentados” levam vantagens em detrimento da turba partidária e do povo. Sei lá, o melhor mesmo seria acabar com todos os partidos e começar tudo de novo. Mas de que adianta um articulistazinho do interior escrever sobre isto? O sistema político partidário nacional precisa ser modificado, a ditadura partidária precisa deixar de existir, os protagonistas, desde municípios até a federação, precisam ser renovados, o sistema democrático precisa imperar desde a mais simples associação até o poder máximo da Republica. Quanto tempo boas modificações vão levar para serem efetivadas? Décadas, talvez, porém, que alguém de início, talvez mesmo um deputado estadual corajoso e com visão de futuro, mas que aconteça.
Com o que está acontecendo neste mundão sem porteiras de nosso planeta pode ser que, se o Brasil tiver juízo e os atuais congressistas não atrapalharem mais, em alguns anos sejamos beneficiados pelas burradas cometidas por uns doidinhos de além mar.
E, outra vez, sou obrigado comentar a falta de bons amigos.
O Roberto Bevilacqua nos pegou de surpresa. Sempre foi um profissional idôneo.
O Celso Veiga vinha debilitado há um bom tempo, foi meu colega de república e pensão quando estudávamos em Ribeirão. Certa ocasião me levou para um baile em Pitangueiras, sua terra natal, onde eu e outros amigos fomos recebidos pelos pais do Celso.
Roberto e Celso fizeram parte do esforço pelo desenvolvimento de nossa cidade.
Que os Céus abriguem esses amigos da melhor forma.
E que a próxima semana seja mais amena no noticiário, sem malas, nem as de dinheiro e nem os “tais”. Podemos até pregar por ai: “abaixo aos malas, não votemos mais neles”.