Alguém ligou através do telefone celestial para o Nostradamus e solicitou ao mesmo:-”fale alguma coisa sobre o Brasil, por favor”. O vidente respondeu: “Não consigo, minhas forças não chegam a tanto, pergunte você a algum congressista com décadas de casa, ou a algum que chegou na Câmara pendurado em votos alheios”.
Tá difícil mesmo prever o que vai acontecer com nossa nação depois desse tsunami que ainda não acabou de passar. É muita porcaria no ventilador nacional, cada vez mais Lincoln tinha razão: “Ninguém engana a todos por todo o tempo”.
E, que ninguém, também, critique o articulista por estar comentando assim, afinal o noticiário nacional só para de falar sobre as mazelas do país enquanto existe algum jogo de futebol.
Até o ex-presidente foi jogado para segundo plano, principalmente depois que o Palocci “soltou o verbo”. Alguns ainda pensam que pacto com o diabo só existia na idade média, pelo visto existe ainda hoje e, vejam bem, não é o articulista quem afirma isso, são os próprios da turma. Se existe isso é muito ruim, dessa vez “colocaram a economia no brejo”. Quem vai tira-la de lá? Qual vai ser o salvador da pátria? Penso que até agora não dá para visualizar nenhum.
A Reforma Política está virando uma mistura macabra, o comportamento dos congressistas está afundando cada dia mais, mesmo que alguns ainda tentem se manter íntegros.
Tenho pena dos mais de cinco mil prefeitos do pais, desde grandes cidades até as menorzinhas, tendo em vista o desanimo econômico da nação. Muitas despesas são obrigatórias e consumirão partes consideráveis dos orçamentos, por isso fica uma pergunta: -Como ficarão os investimentos em melhorias, como cumprir determinadas promessas de campanhas? Alguém vai ter de começar falar a verdade, mesmo porque essa balela de crescimento, sobre o resto que sobrou, é muito pouco.
Aumentar valor de serviços públicos nesse momento é desumano, muitas famílias estão se esforçando para sobreviver, para comer. Duvida? Pergunte por ai.
Alguém que já chegou a minha idade, que tenha participado de atividades comerciais por décadas e que, também, foi as ruas em épocas de campanha política para tentar ajudar a comunidade em vive, consegue, nem que minimamente, entender que o momento de vida da população é bastante estressante, uma infeliz incógnita até.
Como fazer para mudar isso? Sei lá, tenho meus palpites, mesmo que os resultados não sejam para meu possível tempo, porém, poderão ser para outros. Um dos palpites já escrevi aqui, qual seja: se o cara já for Dep. Federal ou Senador que não seja mais votado. Já teve oportunidade de fazer alguma coisa, se fez, agora o negócio é trocar, tentar outros, vai que aparece algum ou alguns que procedam de tal forma que o pais melhore. É preciso tentar, a coragem tem de ser do eleitor, mesmo porque da forma como a coisa vai indo, até errando na troca dificilmente vai ficar pior. Até as próximas eleições dá para pensar bastante no assunto.
E em outros artigos falei de comportamentos e, se existe um que deva ser abominado é o da falta de lealdade, de companheirismo, da trairagem e, também, aquele um que existe muito em política, de municípios até a política federal, ou seja: “depois que o cara me serviu e me foi útil, ferro nele”. Existe muito disso, a TV tem mostrado todo dia, são atitudes desprezíveis, mesmo que salvem o “fiofo” de alguns, são atitudes abomináveis, despudoradas, porcas mesmo, próprias de pessoas que fizeram o que fizeram e, foram ou ainda serão pegas. “Ferro Neles”.