Reforma política? Onde e quando? Até agora o pessoal do Congresso não votou nada em relação a reforma política, e repito a pergunta: será feita?
Mais fácil será a população fazer a reforma de todo o Congresso Nacional. Sem dúvida alguns bem intencionados pagarão por pecados não cometidos, mas não tem outra forma, prejudica-se alguns poucos e limpa-se tudo.
Mais que nunca a população pode comentar que o pessoal lá de Brasília (nem todos) está pouco se importando com a situação dos brasileiros. E de nada adianta ficar fazendo artigos como esse, pois, os “vestais” não estão nem aí, devem dar risadas e, por isso, não votemos mais neles. Cartão vermelho para essa turma. E que se cuidem o pessoal dos estados e municípios; pode sobrar para eles também. Vamos esperar para ver.
Enquanto o tempo passa e o noticiário nacional se repete nas péssimas notícias, o “garotão” da Coreia do Norte fica jogando pedras nos telhados vizinhos e o “topetudo” fazendo ameaças. Vai que algum dedinho escorrega e, pronto, tá feita a besteira. Que os céus não lhes permita essa burrada.
Mas voltemos ao assunto do comportamento. Considerando que o atual governo nacional vai, de trombada em trombada, até o final do próximo ano, e que o próximo vai precisar de um bom tempo para começar consertar o estrago feito, devemos cuidar dos nossos pedacinhos com muito carinho.
A população, a cada dia que passa, vai ficando estressada, os problemas se acumulando e, com isso, os comportamentos tornam-se explosivos. No trânsito, sem culpa dos que fiscalizam, é preciso muita paciência, é preciso fazer de conta que não ouvimos algumas ofensas, dirigirmos com cautela e muita atenção, melhor dizendo até: é preciso muitas vezes dirigir pelo outro. Um acidente causa muitos transtornos e, também, pode custar caro. Usemos a calma, muita calma.
A juventude que está aí, na época dos celulares inteligentes, desde as criancinhas, estão se acostumando com novas tecnologias, porém alguém precisa dizer-lhes que a convivência em comunidade exige respeito aos direitos alheios. Sair roubando por aí, ofender os mais idosos ou mais fracos não transforma ninguém em herói ou mocinho e, sim, num crápula. Ficar culpando os políticos pelas burradas que cometem os transforma em seres insignificantes e desumanos como os tais.
Acredito que a partir de algum momento o mundo do futuro vai exigir e focar no comportamento de cada um para oferecer-lhes alguma oportunidade. Certa ocasião participei de um curso duradouro de uma multinacional onde o foco era o comportamento. Já existem grandes organizações cuidando desse tema há muito tempo. Por que as cidades não podem fazer isto também? Só terão a ganhar, passados alguns anos a convivência local será bem melhor.
Escrevi bastante sobre reforma política e já que nesse momento a mesma não sai de maneira prestável, o negócio é focar no comportamento. Com pessoas bem-comportadas, educadas no melhor sentido, os políticos do futuro serão mais humanos e a população terá mais benefícios. É bem possível que até os grupinhos de poder e as ganâncias diminuam ou acabem, mesmo porque quem não for bem-comportado será expelido do seio da sociedade.
Já escrevi que não me sinto bem para comentar tristezas, mas não poso deixar de anotar a falta do Faustinho Fabiano. Que pena! Muito novo ainda, muito educado e respeitador, que os céus o recebam de braços abertos.