A incógnita continua. Incógnita de como se comportara o governo central a partir do próximo ano, claro. Hoje não dá nem para imaginar quem será o próximo presidente.
O período pré-eleitoral é como um funil grande. A parte de cima é bem grande, porém o bico de saída tem lá seus limites. Antes das tais convenções partidárias, essa enganação instalada em nosso sistema, aparecem muitos cidadãos se dizendo candidatos, ao final das tais convenções sobram poucos na disputa, a não ser alguns que entram para arriscar e sem muitos compromissos.
A partir de agosto realmente saberemos quem estará disputando, fora algumas surpresas que podem ser agradáveis ou desagradáveis dependendo do ponto de vista de cada um, e esses pontos de vista precisam ser respeitados ou então não vivemos em uma democracia.
No próprio Estado de São Paulo, que é o nosso, podem surgir outros nomes diferentes dos que já estão colocados na disputa.
Muitas coisas em nosso país, em nossas cidades, estão prontas, foram construídas através dos tempos pelos cidadãos do passado. Muitos desses cidadãos se dedicaram às suas comunidades, país afora, sem pensar em tirar proveito. Hoje, felizmente, nos mais variados recantos do país as cidades cresceram e abrem oportunidades para novos empreendedores, apenas torna-se necessário que os governos central e dos estados não criem entraves e nem dificultem a vontade dos que gostam de trabalhar e progredir. Uma carga tributária pesada espanta investidores, muitas Leis cheias de picuinhas e a burocracia corporativista, também.
Nossas crianças e jovens deverão estar vivendo ainda lá pelo final deste século. É obrigação dos governantes atuais, em todos os níveis, prepararem condições para que a vida dos mesmos não seja complicada, para que possam trabalhar com liberdade e que, também, ao assumirem responsabilidades, no devido tempo de suas vidas, possam preparar o futuro de outros.
Agora, imagina você, caro leitor, dependendo de quem for eleito em outubro e, também, dependendo do que propôs em campanha, teremos de esperar até janeiro vindouro para ter certeza de como o estado e o país serão conduzidos. Realmente viveremos um final deste ano com incógnitas. Ao mesmo tempo de todas as incertezas aparecerão candidatos a deputados de vários partidos. Ao final das eleições qual deles terá forças para defender sua região caso tenham trabalhado por algum candidato ao executivo derrotado? Até nisso as incógnitas resistirão. Em outros momentos, em que o país não estivesse polarizado, o risco seria menor, pois, sem dúvida, o governante eleito teria de atender, nem que fosse um pouquinho, quem tivesse acento nos parlamentos. Na polarização atual, creio que a convivência do pessoal eleito vai ser complicada, principalmente no âmbito federal. Portanto, aguardemos para decidir em quem votar para depurado federal, ainda dá tempo.