Já tivemos a oportunidade de bater nesta tecla em outras ocasiões sobre a persistência da violência contra a mulher, porém, não se pode cruzar os braços e deixar de lado o problema enfocado, que ainda continua sendo uma espécie de tremor em todo o Brasil, sem que hajam medidas mais rígidas, visando, essencialmente, reduzir o número de mulheres que sofre agressões físicas, vítimas de assassinato, além de outras situações pertinentes à questão em pauta.
A inferioridade existe desde o início das décadas, apesar da grande evolução ainda são constantes fatos relacionados com essa falta de reconhecimento junto às mulheres. Além de serem privadas de alguns direitos, o sexo feminino considerado frágil, torna-se vítima de diversos tipos de violência.
Esse fato se deve quando o machismo se eleva e, dessa forma, o verdadeiro valor da mulher deixa de ser reconhecido e esquecido das diversas modalidades profissionais que vêm tomando espaço no mundo inteiro como alicerce absoluto dessas atividades que se igualam ao mesmo nível dos homens com toda a sua eficácia.
No Brasil, por exemplo, é elevado, principalmente o ciúme de agressões físicas, sendo a maioria deles feita pelo marido, companheiro ou namorado, estando neste contexto ciúmes, desconfiança, família, trabalho doméstico, atritos, estado financeiro e outros, porém, nada justifica o que pode levar um homem a agredir sua companheira, chegando até mesmo a ponto de tirar-lhe a vida.
Maria da Penha foi alvo de maus tratos pelo marido, tendo sua vida mudado de uma forma definitiva, tornando-se cadeirante, porém, graças a ela, muitas vidas foram salvas. Sua história fez surgir a Lei Maria da Penha, que proíbe agressão a qualquer mulher, levando à prisão seus agressores e as livrando do pesadelo em que viviam.
Apesar da Lei ser bastante eficaz, muitas vítimas se negam a denunciar quando são violentadas por amaram seus parceiros em decorrência do medo, da insegurança e também da falta de conhecimento de seus direitos, contudo, a vida está em primeiro plano, o valor e o respeito devem ser reconhecidos por todos eles.
Ilustrando essas observações, a lei de proteção às mulheres deve ser divulgada com toda a intensidade, para que hajam segurança e vigilância efetivas em prol das mulheres, a fim de que o fato, se não fôr extinto de uma vez por todas, mas que seja minimizado com o esforço da autoridade competente e de movimentos que resultem o fim da violência feminina.
O assédio sexual contra a mulher é outro tema a ser abordado e que se torna latente na sociedade. Uma publicação do movimento neste sentido, que pesquisou sobre o teor, apontou que uma grande percentagem das mulheres já passou por situações de assédio constrangedor. Entretanto, a luta dos movimentos para extinção desse aspecto, justamente para neutralizar o acesso às mulheres, visando objetivos de abuso, têm sido uma constante, por isso, há de se ter meios que evitem esse mal que narramos.
Importante salientar que esses movimentos em defesa da mulher não são inéditos. Líderes dos protestos afirmam que essa luta é para ampliar direitos, mas também para garantir com justiça o legado desses momentos feministas que se iniciaram há quase cinco décadas e, nessas condições, os pontos citados acima reiteram que há muito a ser feito para que a mulher possa ocupar espaço justo na sociedade.
Enfim, movimentos intensivos por parte da sociedade e das autoridades competentes seriam uma das fórmulas de combate à violência, conscientizando os agressores a importância de se preservar os direitos femininos, tanto no aconchego do lar quanto em outras situações onde se faz presente a mulher e a contribuição que dá ao mundo.