A lengalenga continua. O noticiário só fala dos tais embargos e, algumas vezes, quando e da forma que lhes interessa, de alguns senhores candidatos a cargos executivos, tanto dos estados como do Brasil. Não demora muito e o brasileiro que já é “técnico de futebol” vai dar palpites nos julgamentos. Nem todos brasileiros, claro.
O articulista continua pensando, e já demonstrei isso várias vezes, que um dos nossos grandes problemas é a legislação partidária acoplada à eleitoral. Não fossem os partidos pertencentes a “donos”, os candidatos poderiam ser outros, haveria mais democracia na escolha. Infelizmente não é assim e só consegue sair candidato quem rezar na cartilha dos “donos”.
Também, sem dúvida, deveria haver o voto distrital para o Legislativo, ganha na região quem conseguir mais votos. Se o(s) eleito(s) não corresponder a expectativa dos eleitores, não volta para o cargo numa próxima eleição. Também, os candidatos regionais iriam fazer com que os candidatos ao Executivo firmassem compromissos com sua região para poder apoiá-los. Esse negócio de cotas para mulheres candidatas é uma aberração, deveria, isto sim, haver vagas definidas nos legislativos para o sexo feminino. Votaríamos duas vezes, em um legislador masculino e um feminino, vai que dá certo, não custa experimentar.
Baseado em algumas das premissas acima, entendo que os candidatos a deputados, nesse ano, devem fazer com que seus candidatos ao Executivo, tanto estadual como federal, assumam compromissos com a região e, também, com o interior, principalmente, de nosso estado. Se os senhores políticos defendem seus interesses porque não defendermos o interesse de nossa população. As propostas precisam ser francas, de conhecimento de todos, e que façam com que o interior possa agregar mais renda e proporcione mais empregos. Os partidos precisam ter em suas propostas e programas exigências que obriguem os candidatos ao Executivo cuidar das regiões distantes das tais metrópoles.
E, no caso do Estado de São Paulo, que é o nosso, precisamos todos atentar para que o eleito seja alguém com personalidade e possa, se necessário, chamar atenção dos dirigentes federais para colocar o país nos trilhos. Nossos jovens e pessoas mais novas não podem ficar na expectativa de um bom futuro, lutando e trabalhando com decência, se o governo central não conduzir o país por bons caminhos, por isso mesmo o Estado de São Paulo e outros que possuam melhores performances dentro da nação devem e precisam ditar caminhos, portanto, repito, os governantes desses estados precisam ter personalidade forte e credibilidade para exigir um país funcionando bem e permitindo ao povo trabalhar com liberdade.