Não vale nivelar por baixo. A impressão que estamos tendo é que o nosso país está se conformando em ficar nivelado por baixo. Qualquer pequeno crescimento é motivo de badalação. Não deveria ser assim, afinal durante as últimas décadas o país teve bons ganhos. Por tudo que perdemos nesses últimos anos, pequenos crescimentos não recuperam o que já tínhamos. É um absurdo existirem quase quinze milhões de desempregados.
As formas que alguns administraram o país, sem prever as consequências e apenas procurando ganhos eleitorais, colocaram o Brasil em situação de penúria. É muito desagradável o que está acontecendo. Hoje qualquer situação que aconteça já desperta em muitos a vontade de encontrar culpados. Se ficarmos perdendo tempo com esse tipo de investigação, cada vez mais estaremos indo para o fundo do poço, que a polícia e a justiça cuidem de quem mereça ser penalizado sem estardalhaço, simples assim. O que precisamos é encontrar alguém que lidere um grupo de pessoas bem-intencionadas e que façam o país progredir, melhor dizendo “entrar nos eixos novamente”.
Esse é um ano de eleições, teremos oportunidade de escolher pessoas para cuidarem de determinadas instituições do país e, sem dúvida, não podemos entrar em conversinhas eleitoreiras, não podemos e nem devemos votar em quem “meteu a mão” em bens públicos, incluindo aí dinheiro, lógico. Todo aquele que, agora ou no passado, tenha enfiado a mão nos cofres públicos não merece o nosso respeito e nem devemos ficar penalizados. Pessoas que se aproveitam dos cargos, sejam eles eletivos ou não, para tirarem proveito das coisas públicas não merecem o respeito de ninguém, sejam de que partido for.
Portanto caberá ao eleitor, nesse ano eleitoral, saber distinguir entre todos os candidatos a qualquer cargo quem merece confiança e que tenha coragem de propor soluções e participar de votações que possam tirar o país do marasmo.
O Brasil, através do Congresso Nacional, precisa estabelecer diretrizes para seu futuro e, aos governantes desse futuro apenas caberá escolher prioridades dentro do que já estiver estabelecido. E, também, com o passar dos tempos, o Congresso Nacional deverá ir adaptando as diretrizes de acordo com a evolução cultural e tecnológica que surgir.
É muito triste assistir o que está acontecendo e, pior, até o momento percebe-se que nenhum do candidatos ao Executivo Federal está empolgando ou trazendo confiabilidade. Sabe-se lá quem estará nas urnas em outubro. Sabe-se lá se o eleito vai ter falado durante a campanha o que realmente pretende fazer. Sabe-se lá se a população vai aceitar o resultado das eleições pacificamente. Vamos todos torcer para que a vontade da maioria prevaleça. É muito importante para que o país viva em paz e para que o Brasil encontre seus bons caminhos. E, vamos nos acostumar a ir pensando para a hora voto: basta de larápios e aproveitadores.