Não me vejo com interesse em desqualificar este ou aquele partido, são todos consequência de atos passados que hoje custam muito caro ao país. No meu entender, respeito outras posições, os problemas atuais são consequência de atitudes da década de 70. Estamos pagando a conta muitos anos depois, não é justo que a geração mais nova sofra e tenha dificuldades por políticas erradas de um passado não tão remoto. Não pretendo entrar em detalhes sobre o que pude constatar à época. Apenas afirmo que todos, desde os que estavam no poder até os que queriam conquistá-lo, erraram nas doses de suas atitudes, esqueceram o futuro, jogaram nas costas da moçada de hoje um abacaxi danado.
Por isso mesmo, tendo acompanhado muitos dos acontecimentos das últimas décadas, penso que para o Brasil sair da enrascada em que está metido torna-se necessária uma reforma política, e como já escrevi em artigos anteriores, é preciso urgentemente haver uma reforma partidária. Os métodos e os costumes precisam ser revisados, é preciso implantar a democracia dentro dos partidos. Os candidatos precisam ser escolhidos através de previas partidárias desde os municípios. Isto pode levar anos para se concretizar, porém, paciência, que o resultado sirva para quem estiver vivendo por aqui em outros anos.
Ficar diariamente “mastigando o freio”, como diz o caboclo, dos erros cometidos não é uma boa ideia, só serve para tirar a tranquilidade das famílias.
Também, que surjam novos políticos, todos devemos esperar e torcer para que isto aconteça, e que esses trabalhem para que a carga tributária seja menor, que as famílias possam ter mais “dindim” no bolso e se alimentem melhor. Chega de encher as burras do governo e alimentar seus exageros às custas do trabalho da população e do custo de produtos essenciais.
E, para surpresa daqueles que não se incomodam com detalhes da política nacional, cada semana algum nome dos que foram propalados como candidatos presidenciais cai fora da disputa. Sabe-se lá quem realmente vai ficar para concorrer em outubro? Essa é uma das incógnitas que impedem aos sensatos visualizarem uma luz no fim do túnel.
E tem mais, se os atuais detentores de algum cargo eletivo não entenderem ou continuarem com descaso da situação instalada a “cobra vai fumar”, para o bem ou para o mal, mas que vai, vai. Estão brincando com fogo e podem criar o caos.