Em dezembro de 2017, dei meu apoio aos cerca de 3 mil ciclistas que foram proibidos de realizar um tradicional passeio ciclístico, pela rodovia Anchieta, de São Paulo a Santos.
Contudo, antes disso, reuni-me algumas vezes com ciclistas, autoridades competentes e demais interessados sobre a possibilidade de oficializar essa rota. Do diálogo que promovemos, surgiu o meu Projeto de Lei 569/17, que visa a instituir a Rota Cicloturística Marcia Prado, ligando a capital à Baixada Santista.
O projeto já passou pelas devidas comissões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, recebendo parecer favorável de todas elas. Além disso, graças à iniciativa de tornar lei a prática do cicloturismo naquele trajeto, alguns avanços já estão sendo alcançados.
O primeiro deles é a organização do passeio ciclístico que acontecerá no início de dezembro. Aquilo que anteriormente havia sido proibido e motivo de transtornos, agora não só será autorizado, como também contará com a articulação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e da Ecovias, que é a concessionária responsável pela via Anchieta. A expectativa é reunir mais de 50 mil pessoas para esse evento.
Além disso, a Ecovias, apresentou o projeto de construção da tão sonhada ciclovia desse percurso. Três opções foram levantadas e voltarão a ser discutidas em breve.
É muito gratificante quando vemos um projeto nosso propiciando resultados positivos. Agora, é articular a prioridade para que seja aprovado na Assembleia, não somente garantindo o acesso dos ciclistas à rodovia, mas também estimulando a economia das cidades do roteiro por meio do turismo.
E tem mais! Com o debate promovido em função da Rota Marcia Prado, a ideia de possibilitar a mobilidade dos ciclistas nas rodovias em geral vem sendo trabalhada. Esse será o nosso próximo foco, e para isso seguimos no diálogo e com muito trabalho pela frente.