Estão se aproximando as eleições de outubro próximo e, nessas condições, não teremos políticos sem a existência do eleitor responsável pela eleição e reeleição de milhares de deputados estaduais, federais e senadores em todo o país.
Será que dessa vez conseguiremos eleger políticos à altura do que sonhamos para o engrandecimento da política e do próprio país? É certo que a responsabilidade é do eleitor, à vista das grandes decepções que ocorrem sempre que acontecem a renovação das Câmaras, Assembléias Legislativas e Senado da República.
É possível a existência de políticos comprometidos, desde que os eleitores no momento em que apertarem o dedo no botão da urna eletrônica, possam contribuir para que seus mandatos venham ao encontro do anseio de toda a comunidade e que sejam comprometidos também com as causas que mais clamam aqueles que acreditaram e confiaram no desempenho dos eleitos e reeleitos.
A política, pelo que se tem conhecimento, perdeu o interesse e atenção, mesmo daqueles mais fanáticos que elegem seus representantes propensos a contribuir com o trabalho, através de ideias renovadoras, porém, muitos deixaram de ser autênticos perante a sociedade, apesar de que nem tudo está perdido: existem parlamentares dispostos a dar seu quinhão de trabalho, apesar das barreiras adversas que são próprias na política. Uma boa parte da população cada vez mais descrente da política, esta vai perdendo o significado de como deveria se apresentar perante aqueles que elegeram os parlamentares em níveis estadual e federal. Com isso, se torna empobrecida nas mãos de poucos que não correspondem à ansiedade daqueles que os elegeram, por sinal, um fato que vem se alastrando a cada dia que se sucede.
À medida em que os discursos tentam convencer o eleitor, tem-se a impressão de que não mais existe credibilidade perante até mesmo aqueles que pouco entendem de política, quanto mais aqueles mais esclarecidos, que estão mais amadurecidos com promessas e mais promessas que nunca chegam a se tornar realidade, visando alguma renovação que dê ênfase à vida do país.
É evidente que há necessidade de se conviver com a política e com os políticos, porém, com novas ideias, no sentido de fazer com que o Brasil trilhe pelo caminho da prosperidade e do desenvolvimento, fatores essenciais para uma nova era de novos pensamentos que exaltem a importância de todos os aspectos que envolvem o crescimento em todos os ângulos da vida pública.
Chega-se à conclusão de que não se tem conhecimento sobre a verdadeira conduta desse ou daquele candidato, mormente se está disposto a servir com afinco a população tão sofrida por parte do próprio governo atual com a greve que se desencadeou em todo o Brasil com a paralisação dos caminhoneiros. Faltou pulso a esse governo, impondo a Petrobras preços mais acessíveis aos postos de combustível e esses com preços justos e suportáveis a todos que dependem dos derivados do petróleo.
Tudo isso em função de uma política visando unicamente outros interesses que mais se ajustam ao governo, deixando de lado aqueles que dizem respeito aos interesses da comunidade, portanto, os caminhoneiros provaram que são capazes de fazer o Brasil parar e foi justamente o que aconteceu.
Sabemos que existe corrupção, sem que hajam medidas para extirpar esse mal que assola o país de ponta a ponta, apesar do desempenho da Lava Jato, mas não o suficiente para uma nova fase histórica do Brasil, a exemplo dos governantes antigos, tais como Floriano Peixoto, Rodrigues Alves, Prudente de Moraes, Wenceslau Braz, Marechal Hermes da Fonseca e tantos outros que honraram seus mandatos com dignidade e transparência.
Apesar dos pesares, sabemos que existem homens honestos no parlamento, capazes de dar a sua contribuição em prol das causas justas que se relacionam com o bem-estar da sociedade e de toda a comunidade brasileira, mas encontram dificuldade de colocarem em prática seus ideais, em função dos jogos de interesse por parte daqueles que se opõem a essas ideias dos homens bem intencionados que se inspiram a fazê-la.