Os estragos da tempestade foram grandes por diversas ruas da cidade, com buracos pelo asfalto e destelhamentos
Leidiane Sabino
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Mais uma vez a chuva fez grandes estrados em Votuporanga, com invasão de água e sujeira nas casas, buracos pelas ruas, carros arrastados, destelhamento. Até prédios públicos não ficaram livres da água e a sujeira. Com menos de uma hora de duração, a tempestade deixou sinais por diversos pontos da cidade, especialmente na rua Padre Izidoro Cordeiro Paranhos, na Vila América, e nas proximidades do Assary Clube de Campo.
Aparecido Donizete da Silva tem um salão de cabeleireiro na rua Padre Izidoro, que foi todo espaço invadido pela chuva.
Adeli da Costa, dona de outro salão de cabeleireiro na rua, contou que toda chuva no começo de ano causa alagamentos. “Mas nunca entrou aqui nesta proporção”, falou.
Claudeir Marcílio parou parar cortar o cabelo na rua Padre Izidoro, quando a chuva começou, saiu para socorrer umas motocicletas. “Enquanto isso, o meu carro foi arrastado e bateu em uma árvore. Molhou tudo o que tinha lá dentro”, disse.
Moacir Pereira da Cunha, dono de uma mercearia na mesma rua, contou que todo ano acontece a mesma coisa. “Perdi mercadorias, assim como sempre acontece. Desta vez queimou o meu freezer”, falou.
Cleide Alberico estava muito chateada porque perdeu móveis de sua casa. “É a segunda vez que isso acontece na minha casa, depois que reformaram a rua Amazonas. Uma água fedida e suja invadiu a minha casa. Molhou meus móveis e queimou minha geladeira”, contou. Ela mora na rua Panamá, esquina com a Padre Izidoro.
Gustavo Gomes dos Santos mora no bairro e questionou as autoridades com relação ao problema. “Como prédios públicos não têm infraestrutura adequada para estes momentos? Sabemos que as chuvas sempre causam estes problemas por aqui!”, desabafou.
Laurindo Bertellini estava com o carro estacionado na Padre Izidoro e levou um susto ao vê-lo ser arrastado até a calçada.
Inusitado
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 17h30 de ontem e passou quase duas horas a procura de uma pessoa que teria sido levada pela chuva nas proximidades do Córrego Boa Vista. Antônio Ribeiro Neto, de 22 anos, apareceu dizendo que não tinha acontecido nada grave com ele. Eu estava com um amigo debaixo da ponte quando a chuva veio e nos derrubou no chão. Ele saiu correndo e pensou que eu estava perdido. Mas eu consegui sair também. Está tudo bem comigo!”, disse.