Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, mais pessoas foram contratadas do que demitidas na cidade
Os números do Caged de julho mostram mais contratações do que demissões em Votuporanga (Marcello Casal Jr.)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Votuporanga apresentou saldo positivo na geração de empregos no mês de julho de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
No mês passado, 728 foram demitidas na cidade, no entanto foram registradas 975 contratações no município, portanto um saldo de 247 postos de trabalho criados.
O Caged indica que de janeiro a junho 4.872 pessoas foram contratadas, no entanto 5.497 perderam o emprego com carteira assinada no município, o que resulta em um sado de -625 postos de trabalho criados.
Já no mês de junho o Caged apresentou saldo positivo na geração de empregos em Votuporanga: são 669 desligamentos, mas 741 contratações, ou seja, um saldo de 72 postos de trabalho criados.
Em maio, 405 trabalhadores foram contratados na cidade, mas 783 perderam o emprego, resultando em um saldo negativo de 378. Em abril a cidade registrou 1.264 demissões e 524 admissões, resultando em um saldo negativo de 740 vagas de emprego.
No acumulado do ano Votuporanga está com saldo negativo (-395), porque demitiu 6.254 trabalhadores e contratou 5.859.
Brasil
Depois de vários meses extinguindo postos de trabalho por causa da pandemia do novo coronavírus, o país voltou a criar empregos formais em julho. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 131.010 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Essa foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.
Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em julho. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 53.590 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.
Com 41.986 novos postos, a construção vem em segundo lugar, seguida pelo grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 28.383 novas vagas. Em quarto lugar, vem o grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 23.027 postos.
O único setor a registrar fechamento de postos de trabalho foi o de serviços, com a extinção de 15.948 postos.