Apesar das dificuldades, o professor relatou que a equipe ousou em manter o ritmo e o que eles treinam
O técnico do MoleCAV, Rodrigo Cabral, falou que a coletividade do elenco foi essencial para que o resultado chegasse (Foto: Rafael Bento/CAV)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Após a partida de segunda-feira (10), o técnico da equipe Sub-20 da Votuporanguense, Rodrigo Cabral, avaliou o jogo, destacou a entrega do MoleCAV e disse que o coletivo prevaleceu.
Cabral avaliou que desde então, o elenco já entrou sabendo que seria uma partida dura, além do peso da camisa em que a equipe adversária carrega. Apesar das dificuldades, o professor relatou que a equipe ousou em manter o ritmo e o que eles treinam.
“A gente sabia que se tratando de Bahia, uma equipe nacional muito grande, onde a Votuporanguense quer chegar e está buscando a sua história para isso, através da equipe principal iriamos encontrar desafios, mas em nenhum momento deixamos de impor aquilo que treinamos, acreditamos e que momentaneamente viemos colocando na competição. Tivemos alguns erros, que sempre através de jogos e treinos acontecem os ajustes”, disse.
Por isso que ele avalia o resultado merecido, devido a toda a entrega do time. “Em nenhum momento deixaram de acreditar, com a saída do Kauã eles se mobilizaram ainda mais, eu destaco que isso é um grupo, então não tem destaque individual, é coletivo e o coletivo hoje fez a diferença e pode suprir uma ausência e agredir o adversário da maneira que o Votuporanguense costuma jogar, com todo respeito”, completou.
Cabral completa dizendo que a equipe poderia ter um desempenho melhor na partida e ter conquistado o resultado com mais oportunidades, apesar disso destacou a superioridade do coletivo na conquista do empate.
“Sabemos que o Bahia é grande, ele impõe e nisso no Bahia que a gente também busca. Tem momentos que vamos jogar bem e ganhar, momentos que vai jogar mal e vai perder, não temos uma fórmula. Não fizemos um bom jogo, mas o que prevaleceu foi o coletivo, que teve superioridade ao buscar o empate e nunca deixar de acreditar”, disse.
Em relação ao seu estilo de comando, Rodriguinho falou que mantém a tranquilidade em campo para um melhor desempenho dos atletas.
“Sou bem tranquilo em relação ao jogo, as vezes você tem que pensar muito e claro, estou muito feliz. A euforia acontece, porque corre sangue na veia, mas a gente procura conter as vibrações para deixar os jogadores tranquilos para executarem dentro de campo”, relatou.
Segundo o técnico, hoje a equipe já se reapresenta para a continuidade dos trabalhos visando a equipe do Guarani. “Os que não jogaram vão manter a carga de jogo, os que atuaram só no regenerativo, para aí sim vermos a estratégia e usarmos em cima de quem seja. Cedo a gente estuda e respira o Guarani para tentar encontrar lacunas para conseguir a vitória, que é importante”, finalizou.