Sertanejo votuporanguense relembra em entrevista para QUEM o começo de carreira e revela sonhos profissionais e pessoais
O votuporanguense Gustavo Mioto, de 21 anos, tem tido pouco tempo para curtir sua mansão em Alphaville, na Grande São Paulo (Foto: Marcelo Navarro/ Ed. Globo)
O votuporanguense Gustavo Mioto, de 21 anos, tem tido pouco tempo para curtir sua mansão em Alphaville, na Grande São Paulo, na qual vive há cerca de sete meses com os seus pais, Jussara e Marcos, e a irmã, Letícia, de 17 anos.
O sertanejo tem passado parte de seus dias na estrada para dar conta dos cerca de 20 shows que faz por mês. A rotina intensa de trabalho é fruto do sucesso de seus hits. Anti-amor, em parceria com Jorge e Mateus, e Coladinha em Mim, dueto com Anitta, estão entre os mais tocados do mercado de streaming de música e lhe rendem mais de 10 milhões de ouvintes no Spotify, um milhão de seguidores no Instagram e mais de um bilhão de visualizações no seu canal do YouTube.
"Estamos vivendo um momento de colheita e não podemos deixar passar alguns momentos massas. É o primeiro ano da minha carreira que as coisas realmente começaram a acontecer em nível nacional e muito forte. Está uma correria grande neste ano para aproveitar e mostrar a minha cara em todos os eventos", diz ele.
Quando retorna para o seu lar, seu cantinho preferido é o estúdio que construiu no térreo da residência de quatro andares. O local tem seus instrumentos, um computador, microfone e um sofá-cama. "Sinto que é um canto de paz. Me sinto bem livre aqui e me sinto muito bem", conta.
O lugar também acaba sendo o favorito dos outros integrantes da família. Com um pai que é um dos principais contratantes do mercado musical brasileiro, Gustavo diz que todo papo de família termina em música.
"A minha família inteira gira em torno da música. Aqui dentro, a gente só faz reunião. Dificilmente a gente consegue sentar para falar de outro assunto. A gente começa a conversa sobre uma coisa, mas não demora muito para mudar o assunto para a música", afirma.
Mesmo levando trabalho para casa, o cantor encontra um refúgio da agitação de seu dia a dia na convivência com a sua família. O quarteto é tão unido que nunca passou um Natal ou Ano Novo separado. Isto faz com que Gustavo não planeje ainda ter um cantinho só seu. "Não vi essa necessidade de morar sozinho ainda. Gosto muito de ter minha família por perto. Eles me trazem de volta para o eixo", explica ele, que é assumidamente tímido e bem caseiro.
Solteiro e um cara que foge das baladas nas horas livres, Gustavo tem tido pouco tempo para paquerar, mas garante que tem um sonho de se casar cedo como os seus pais.
"Acho isso muito massa. De vez em quando passa pela minha cabeça se eu estou muito focado agora na carreira e não estou perdendo a oportunidade de fazer igual aos meus pais. Na minha idade, a minha mãe já me tinha. Não estou tendo tempo nem para paquerar. Então, me preocupa. De vez em quando bate uma bad."
Em contramão, ele também almeja fazer parcerias com estrelas internacionais e levar o seu romantismo para fora do país. "Sempre foi um sonho gravar em inglês e vou fazer isso. Já comecei a trabalhar com alguns contatos para ano que vem começar a mexer com isso. Sonho em parcerias com o Ed Sheeran, de quem sou muito fã, assim como o John Mayer, Michael Bublé, Keith Urban. Eles mudaram a minha vida musicalmente. Sempre quis ser o Ed Sheeran do Brasil", vislumbra.