Embora tivesse menos agentes de segurança do que posses de Lula e Dilma, cerimônia teve regras mais rígidas
Jair Bolsonaro assumiu a presidência do Brasil em cerimônia realizada nesta terça-feira (Foto: Reprodução)
A posse de Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (1º) teve um grande aparato de segurança e foi a com o maior número de restrições até hoje.
Pessoas que levaram alimentos em embalagens não transparentes não puderam entrar com os produtos e agentes chegaram a fatiar frutas para se certificar de que não havia objetos escondidos.
Garrafas de água também eram proibidas – a água era fornecida pela companhia de saneamento de Brasília, e o público tinha que abandonar itens como guarda-chuvas e capacetes para ter acesso ao local.
Havia barreiras e estrutura policial e faixas alertavam que, caso algum item fosse encontrado, como uma mochila ou qualquer outro objeto que pudesse representar uma ameaça, as autoridades de segurança deveriam ser acionadas.
Uma equipe de 46 policiais federais fez a segurança aproximada do presidente.
Mísseis antiaéreos guiados a laser faziam parte da estrutura de segurança. O espaço aéreo foi fechado num raio de sete quilômetros. Vinte caças da FAB ficaram em lugares estratégicos.
Os protocolos de segurança foram alterados depois do atentado sofrido por Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral, em 6 de setembro. Ainda assim, o presidente desfilou em carro aberto, contrariando uma recomendação do gabinete de Segurança Institucional.
Apesar do aumento de restrições, a posse desta terça não foi a que reuniu o maior número de agentes de segurança. O efetivo foi de 6 mil, entre integrantes da Guarda Presidencial, Polícia Militar, Força Nacional e Polícia Federal.
Em 2015, a posse do segundo mandato de Dilma Rousseff teve 8 mil agentes, e, em 2003, no primeiro mandato de Lula, foram 12 mil.
Fonte: G1