Segundo estudo da Universidade Federal de Pernambuco, as regiões Norte e Nordeste são as mais impactadas pelos recursos
Norte e Nordeste são os mais impactados positivamente (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Oimpacto do Auxílio Emergencial na economia do País será de 2,5% do PIB brasileiro de 2019. Os cerca de R$ 250 bilhões previstos para serem investidos pelo Governo Federal no pagamento das cinco parcelas do programa permitem que boa parte das engrenagens da economia sigam em atividade. Os resultados são de um estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desenvolvido pelos economistas Ecio Costa e Marcelo Freire.
Por ser transferência direta de recursos, o programa gera efeitos em todos os segmentos econômicos, num momento em que várias atividades foram paralisadas em função da pandemia do novo coronavírus. “Essa política vai abrangendo todos os setores, a partir da decisão dessas famílias. Elas vão gastar no consumo de alimentos, vestuário, até em eletrodomésticos, vão quitar dívidas e isso termina movimentando a economia em todos os segmentos”, explica Costa.
O Norte e o Nordeste são os mais impactados quando analisamos o volume de recursos do Auxílio Emergencial em proporção ao PIB local. Os 16 estados das duas regiões têm os maiores percentuais nessa relação, todos com médias superiores à nacional de 2,5%. No Maranhão, o impacto do benefício chegou a 8,6% do PIB, enquanto no Piauí atingiu 7,9%. Em seguida, estão Paraíba (6,7%); Alagoas e Ceará (ambos 6,4%).
Considerando as cinco parcelas que serão pagas ao final dessa etapa do programa, o benefício equivalerá a 10% do PIB para 1.709 cidades brasileiras, sendo que 80,4% delas são nordestinas. Pela ordem aparece a Bahia com 324 municípios; o Piauí com 200; o Maranhão com 192; a Paraíba 186; o Ceará 138; Pernambuco 131; Rio Grande do Norte 103; Alagoas 57; e Sergipe 44.
Com informações do Ministério da Cidadania