A última morte registrada no município vizinho foi no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde no dia 13 de abril
Gráfico revela os números da Covid em Fernandópolis (Foto: Jornal Cidadão)
No dia 7 de junho Fernandópolis vai completar dois anos do primeiro registro oficial de óbito por Covid-19. Nos 23 meses subsequentes até abril de 2022, Fernandópolis não passou um mês sem registrar mortes. Neste período foram 389 óbitos tendo como causa a Covid-19.
O mês de maio foi o primeiro neste período com zero mortes por Covid. A última morte foi registrada no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde no dia 13 de abril. Para o secretário de Saúde isso é resultado da vacinação em massa da população.
Mas, a curva de casos que caiu ao menor índice em abril (163 casos) voltou a subir em maio que fechou com 918 casos positivos. O maior número de registros ocorreu na última semana do mês, conforme boletim semanal divulgado na quinta-feira, 2, foram confirmados 487 novos casos, média de 81,16 casos dia. Aumento de 230% na comparação com o boletim de 25 de maio, que registrou 221 casos.
Apesar do aumento de casos, o secretário de Saúde de Fernandópolis descartou retornar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em recinto fechado.
De acordo com o Secretário, após uma reunião com o Comitê de Contingência e Combate ao Coronavírus, chegou-se à conclusão que não é necessário neste momento. “Iremos continuar seguindo as recomendações do Estado e neste momento é pelo uso opcional das máscaras”.
O Governo do Estado decidiu recomendar a volta do uso de máscaras faciais em locais fechados e, algumas cidades da região, como São José do Rio Preto e São João das Duas Pontes decidiram por retomar a obrigatoriedade do uso obrigatório do protetor.
Desde janeiro, Fernandópolis já registrou 9.077 casos de Covid-19. Janeiro foi o mês com o maior número de casos (5.391) por conta da chegada da variante Ômicron na cidade. O número começou a cair em fevereiro como pode ser visto no gráfico até atingir o menor patamar em abril (163 casos) e retomar curva ascendente em maio (918 casos).
Já o número de mortes manteve estabilidade entre janeiro e março, caiu em abril e zerou em maio (veja gráfico).
Para o médico infectologista Márcio Gaggini, em recente entrevista ao CIDADÃO, os números estão mostrando a eficácia da vacina. “É só olhar o tanto de casos que tivemos com a variante Ômicron e o número de óbitos, felizmente, bem menor”. Antes do aumento de casos em maio, Gaggini já afirmava que seria inevitável o aumento de registros, mas que seriam mais brandos, como está ocorrendo no momento.
* Jornal Cidadão