A médica Regina Celi, que atende pelo SanSaúde, defendeu e ressaltou a importância da imunização dos pequenos contra a Covid-19
A médica pediatra de Votuporanga, dra. Regina Celi, esclareceu as principais dúvidas e recomendou aos pais que vacinem seus filhos (Foto: SanSaúde)
Da redação
A tão esperada vacinação contra Covid-19 para as crianças já começou, mas algumas dúvidas e mitos sobre a imunização ainda preocupam os pais. De olho nessa realidade, a médica pediatra de Votuporanga, dra. Regina Celi, que atende pelo SanSaúde, foi convidada a esclarecer os principais pontos sobre o assunto.
A profissional ressaltou que as vacinas são seguras para serem aplicadas nas crianças, pois passam por uma série de testes e procedimentos de segurança antes de serem liberadas para a população. Segundo ela, a vacina ajuda o corpo a construir anticorpos contra o coronavírus e essa imunidade deve ser completada com a dose de reforço.
“Mesmo após a aplicação da primeira dose, vamos ter que continuar com todos os cuidados, pois ainda estamos no meio de uma pandemia. É fundamental o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel”, frisou.
Proteção
A pediatra ressaltou ainda que os pais podem levar suas crianças nas unidades de saúde com tranquilidade. “A dose é importante não apenas para os pequenos, mas para todos que convivem (pais, irmãos e avós). É o que chamamos de imunidade coletiva”, enfatizou.
Reação
Dra. Regina disse ainda que não há contraindicação em relação aos imunizantes e que as reações são as mesmas que as demais vacinas. “Não há contraindicação, é uma vacina que vai, realmente, diminuir a gravidade da doença”, complementou.
Assim como aqueles acima de 12 anos, as crianças estão sujeitas aos mesmos efeitos colaterais. São eles: dor no lugar da aplicação, fadiga, dor de cabeça, dor muscular, febre e náusea. Conforme a profissional da saúde, é comum que os efeitos colaterais apareçam até três dias após a vacinação. Caso persistam, um médico deve ser contatado.
“Se a criança apresentar algum sinal de gravidade, como falta de ar, vômitos seguidos, diarreia muito intensa ou febre que persiste por mais de quatro dias, é indicada uma avaliação médica e nesses casos indicamos procurar o pronto socorro”, destacou a médica.
Suspeita
A pediatra reforça ainda que a criança também deve ser mantida em isolamento em casa, a partir do primeiro dia de início dos sintomas quando há suspeita de contaminação ou contato direto com pessoas positivas. “Quando o resultado é positivo, tem que manter o isolamento por, pelo menos, sete dias”, finalizou.