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Saúde
Câmara cassa o mandato da prefeita de Meridiano
Márcia Adriano foi acusada irregularidades em diárias pagas pela Prefeitura; ela nega as acusações e diz que se trata de uma ação política
A Câmara Municipal de Meridiano, cassou o mandato da prefeita Márcia Adriano de Lima (Avante) em uma sessão extraordinária que começou anteontem e só terminou na madrugada de ontem. A agora ex-prefeita foi acusada de cometer atos de improbidade administrativa por supostas irregularidades em diárias pagas pela Prefeitura do município, vizinho apuradas em uma CEI (Comissão Especial de Inquérito). Ela nega todas as acusações
A sessão que culminou na cassação de Marcia Adriano teve dez horas de duração e terminou por volta das 4h de ontem. Ao fim, seis vereadores votaram pela cassação, dois foram contrários e um se absteve. No lugar dela, assume o vice-prefeito Rapinha (Fabio Paschoalinoto), que que foi empossado ontem para um mandato tampão até 31 de dezembro de 2024. Márcia tentou duas vezes na Justiça de Fernandópolis e uma no Tribunal de Justiça, anular a Comissão Processante e a realização da sessão extraordinária, mas os pedidos foram julgados improcedentes, mantendo o rito do Poder Legislativo.
De acordo com a denúncia na Câmara, a ex-prefeita e seu esposo Edimar Cassemiro de Lima, teriam cometido fraudes em diárias pagas pela Prefeitura de Meridiano para eventos públicos em outros municípios. Mais de 40 viagens teriam sido feitas e foram alvo de denúncia.
Votaram a favor da cassação os vereadores Edivan Cassio Tonelote, Rui Dias Barbosa, Juliana Lima de Miranda, Ismael Aparecido Marçal, Cleomar Faria Gonçalves, Lucio Roberto Binatti. Os contrários foram o vereador Uelton de Paula Garcia e Benedito Franco da Costa, enquanto Alexandre Donizete Lopes deixou o plenário pouco antes da leitura e não voltou para concluir a votação.
Outro lado Procurada pelo A Cidade, Marcia Adriano negou as acusações e afirmou que respeita a Câmara como órgão fiscalizador, mas que neste caso não se trata de interesse público e sim político.
“Referente ao meu processo de cassação realizado ontem, tenho a dizer que respeito a decisão da câmara como órgão fiscalizador, porém também entendo que é uma causa política, pois já fui vereadora e sei como funciona. Até porque estamos às vésperas de uma eleição municipal e acredito também na justiça, sei que não cometi nem um ato infracional”, disse a ex-prefeita.
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