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Saúde
No dia do médico, as irmãs Akita falam da utilidade dos Canabinóides
A dra. Luciana Akita e sua irmã, a dra. Juliana Akita esclarecem pontos importantes sobre o uso dos canabinóides
É cada vez mais comum o uso dos canabinóides para o tratamento de dores e de doenças neurológicas, e hoje, Dia do Médico, as irmãs Akita, Luciana e Juliana, destacam a importância desse tipo de medicamento e os resultados positivos que eles proporcionam.
A dra. Luciana Akita é médica formada pela USP, com residência em Clínica Médica e Reumatologia pela FAMERP (Hospital de Base de SJRP), professora da Unifev e da Universidade Brasil e especialista no tratamento de dor. Já a dra. Juliana Akita é médica formada pela UNESP, com residência em Neurologia pela UNESP e especialista no tratamento de doenças neuromusculares, além de eletroneuromiografista. Teve experiência como professora ministrando aulas para alunos de Medicina e Neurologia na UNESP, antes de seu retorno para Votuporanga.
A dra. Luciana explicou que há mais de três séculos já são conhecidos os benefícios para a saúde do uso da Cannabis sativa, popularmente conhecida como “maconha”. Porém, a partir de 1930 a planta foi considerada droga de abuso, e sua venda, proibida no Brasil. Com o passar das décadas, muitos estudos sérios conduzidos por cientistas conseguiram provar que a planta pode, sim, ser usada para o tratamento médico de diversas doenças e sem o risco do vício, tão temido no passado.
A partir de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu regras para o uso e a produção do produto no país e, a partir de 2020, foi autorizada sua venda para fins terapêuticos, por meio de receita médica, em farmácias ou importação. “É importante ter em mente que os canabinóides prescritos pelo médico não são a ‘maconha’, mas, sim, um remédio feito em laboratório. Seu uso é totalmente seguro e não gera dependência, devendo ser acompanhado por um profissional capacitado”, explicou Luciana.
Uso dos canabinóides para o tratamento de dor
Os canabinóides são usados para o tratamento de dores crônicas, como a de artrites, fibromialgia, dores de cabeça, hérnias de disco, dores oncológicas (causadas por câncer), neuropatia diabética, etc. “Tenho pacientes com Fibromialgia (doença sem cura que causa dores por todo o corpo) em uso do canabinóide que passam a conseguir controlar a dor generalizada, a melhorar a fadiga, a insônia e os sintomas ansiosos e depressivos tão comuns da doença, tornando possível ter qualidade de vida e reduzir, ou mesmo tirar totalmente, medicações analgésicas antes usada”, relata a dra. Luciana.
“Outro exemplo do uso do canabinóide é para pacientes com Dor Neuropática, aquela causada por lesão de nervos, como em pacientes diabéticos com fortes dores e formigamentos em mãos e pés, ou em pacientes com hérnias de disco que não tem melhora após cirurgia ou tratamento medicamentoso”, acrescentou a reumatologista.
Uso do Canabidiol nas doenças neurológicas
A dra. Juliana observou que há décadas os canabinóides têm sido estudados para uso em doenças neurológicas, principalmente na Esclerose Múltipla, Epilepsia, Doença de Parkinson, Demência (como a de Alzheimer) e dor neuropática, com boas perspectivas de melhora nos casos de difícil tratamento. “Basicamente, a medicação não visa a cura, mas, o alívio dos sintomas causados por essas doenças neurológicas”, esclarece a neurologista. “O tratamento melhora a qualidade de vida, o sono, a dor, os sintomas depressivos e a rigidez causada por várias dessas patologias”, apontou.
“Inicialmente, os canabinóides mostraram uma boa resposta no tratamento das epilepsias de difícil controle e na espasticidade causada pela Esclerose Múltipla. Com anos de uso e estudo, foi observado que poderiam auxiliar no tratamento de sintomas difíceis de controlar com medicações convencionais, como: dores de origem no cérebro, como em casos de traumatimos raqui-medulares, pós AVC (Acidente Vascular Cerebral), em decorrência de lesões de nervos causadas por quimioterapia; nas alterações de comportamento vistas no Alzheimer e em outras demências; em quadros de dores de cabeça que não responderam aos tratamentos prévios (como na Nevralgia do Trigêmio); na qualidade de vida de pessoas que convivem com a Doença de Parkinson e no tratamento de insônia e outras doenças do sono”, orienta a dra. Juliana.
Recomendações
Contudo, a medicação não substitui os tratamentos convencionais e não é indicada para todos os pacientes. As médicas alertam que não deve ser utilizada em casos de pacientes que apresentam sintomas psicóticos, em quem ingere altas doses de bebidas alcoólicas, que fumam em demasia, em pessoas com doenças cardíacas graves ou em gestantes.
Vale ressaltar que a medicação jamais deve ser usada por conta própria, e sua prescrição deve ser feita por médico capacitado.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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